domingo, 31 de maio de 2009

Componente do chá verde pode ajudar a bloquear o VIH


O chá verde pode esconder o segredo para o desenvolvimento de um gel vaginal anti-HIV eficaz, segundo um estudo alemão publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences.

De acordo com os autores, a molécula EGCG, presente no chá, pode combater a formação de proteína beta-amilóide, que recentemente foi associada à infecção pelo vírus da SIDA.

Estudos recentes indicam que o sémen contém um factor chamado SEVI (algo como «Potencializador de Infecção Viral Derivado de Sémen»), tipo de proteína beta-amilóide que acompanha o VIH (Vírus de Imunodeficiência Humana) até a entrada da célula que irá infectar. E outras pesquisas mostram que compostos do chá verde podem ajudar na prevenção de doenças neurológicas associadas à formação de beta-amilóide, como Alzheimer e Parkinson.

Em novos testes em laboratório, cientistas alemães descobriram que as moléculas EGCG do chá verde degradam as fibrilas do SEVI, inibindo o efeito do sémen de potencializador de infecção. A partir disso, eles esperam que a adição do composto a um gel vaginal possa torná-lo mais eficaz contra a infecção pelo VIH na relação sexual, sem causar irritação local.

Artigo publicado em Sapo Saúde em 21-05-2009.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

"Viver Saúde – Salão Internacional de Saúde, Beleza e Bem-Estar"



Decorre na FIL entre os dias 29 e 31 de Maio.

Revolucionária: é assim que a Associação Industrial Portuguesa-Confederação Empresarial (AIP-CE) e a Feira Industrial de Lisboa (FIL) chamam ao evento "Viver Saúde – Salão Internacional de Saúde, Beleza e Bem-Estar", que irá decorrer entre 29 e 31 de Maio, nas instalações da FIL, na capital. Adaptando-se à realidade, o certame pretende afirmar-se como um espaço de experimentação e promoção de novos conceitos para a saúde, beleza e bem-estar, onde o visitante pode usufruir de variadas experiências.

Este novo conceito baseia-se na experimentação dos produtos e na criação de "opinion makers", colocando, portanto, o visitante no centro de todas as atenções e actividades. A organização promete um espaço em que o ver, sentir, provar e experimentar serão os principais verbos conjugados pelos visitantes.

Assim, durante a feira os visitantes podem ver, sentir, provar e experimentar, satisfazendo o seu perfil cada vez mais exigente e curioso. Para que o visitante possa escolher um produto ou serviço, foi criada a Agenda das Experiências. Através de plataformas físicas e digitais, o visitante pode inscrever-se num conjunto de experiências que as empresas expositoras proporcionam, criando um calendário pessoal repleto de actividades gratuitas, para o dia de visita à feira.

Com um perfil cada vez mais rigoroso, o consumidor actual quer saber o que o mercado lhe oferece e, na altura da decisão, exige e esforça-se por saber que produto ou serviço é o mais adequado às suas necessidade, razão pela qual a experimentação e o aconselhamento são factores chave no processo de decisão. E porque não há nada mais eficaz que o marketing através do "passa a palavra", será ele que, através da sua prova pessoal, se torna um "opinion maker" de pleno direito.

Durante a feira os visitantes podem ver, sentir, provar e experimentar, satisfazendo o seu perfil cada vez mais exigente e curioso. Para que o visitante possa escolher um produto ou serviço, foi criada a Agenda das Experiências. Através de plataformas físicas e digitais, o visitante pode inscrever-se num conjunto de experiências que as empresas expositoras proporcionam, criando um calendário pessoal repleto de actividades gratuitas, para o dia de visita à feira.

Na ‘Viver Saúde’ a interactividade entre marcas e visitantes será uma constante. A organização está apostada em dar oportunidade às empresas participantes de promoverem a sua marca junto de um consumidor final interessado, atento e com vontade de experimentar produtos e serviços aproveitando as áreas de demonstração para este efeito.

A "Viver Saúde" divide-se em sete áreas distintas mas complementares: Estética e Cosmética, Spas e Termalismo, Alimentação e Suplementos, Terapias Complementares, Fitness, Espaço Senior, Pré Mamã e Bebés, preenchidas por empresas com uma infinidade de produtos equipamentos e soluções.

Saiba mais em www.viversaude.fil.pt

Notícia publicada em Sapo Saúde.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Brócolos podem combater gastrite e cancro


Estudo no Japão avaliou potencial protector do vegetal contra doenças. Prevenção também está ligada a controlo da obesidade e do tabagismo.

Os bróculos podem combater uma bactéria comum do estômago, que pode levar a gastrite e cancro gástrico. Uma pesquisa realizada no Japão e publicada na revista «Cancer Prevention Research» demonstra que a ingestão diária de brócolos melhora a gastrite.

O efeito protector dos brócolos foi inicialmente constatado em ratos de laboratório e pela primeira vez foi testado em humanos. Os brotos do vegetal verde-escuro contêm uma substância chamada sulforafano, que possui capacidade antibiótica e age sobre a bactéria que vive no estômago de quem sofre de gastrite.

A Helicobacter pylori está relacionada não só com a gastrite mas também com o cancro do estômago, cuja taxa de incidência mundial está a crescer.

Para comprovar o benefício do consumo dos brócolos os investigadores acompanharam os pacientes com testes que medem a presença da bactéria. Foram utilizados a medida da ureia na respiração e factores inflamatórios e imunológicos no sangue e nas fezes. Os pacientes receberam uma porção de cerca de 100 gramas de brotos de brócolos por dia ou a mesma quantidade de brotos de alfafa, por pelo menos oito semanas.

A diferença principal está no facto de que os brotos de alfafa não contêm sulforafano. Os participantes no grupo dos brócolos apresentaram uma redução significativa na presença de Helicobacter pylori comprovada nos testes de sangue e respiratório.

Apesar de o estudo mostrar a diminuição da infecção do estômago pela bactéria, a prevenção do cancro gástrico passa pelo controlo de outros factores de risco, entre eles o consumo de carnes defumadas em excesso, o tabagismo e a obesidade.


Publicado em Sapo Saúde em 13-04-09

domingo, 24 de maio de 2009

Um almoço light: Salada Cores de Maio


2 Doses

Tempo de Preparação: 10 Minutos
Tempo Total: 10 Minutos
Preparação: Fácil

Ingredientes:

1 embalagem de mistura para saladas
200 grs de cenoura ralada
30 grs de cebola vermelha fatiada
10 tomates cereja
100 grs de peito de peru grelhado (fatiado)
2 fatias de queijo magro (fatiado)
Azeite (q.b.)
Vinagre Balsâmico (q.b.)
Sal (q.b.)

Preparação:

Junte a mistura para saladas, as cenouras e a cebola num recipiente para saladas. Regue com o azeite e o vinagre e salpique com um pouco de sal. Divida o preparado por dois pratos e por cima disponha as fatias de peru grelhadas, os tomates cereja e o queijo.


Informação Nutricional:


Por dose:

180 calorias
4 grs de gordura (1 gr. Saturada, 0 monoinsaturada)
27 mg de colesterol
19 grs de hidratos de carbono
21 grs de proteínas
6 grs de fibras
290% Dose Diária Recomendada de vitamina A
70% DDR de vitamina C
757 mg de sódio
956 mg de potássio
55% DDR de folatos
40% DDR de cálcio


Artigo publicado no site Alimentação Saudável.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

5 dicas de boa alimentação e nutrição com um orçamento familiar reduzido em 2009

Com a chegada do ano novo muitas pessoas decidem comer melhor e fazer escolhas saudáveis. Mas como a crise financeira continua a dificultar a boa alimentação das famílias, muitos pais estão se perguntando qual a melhor forma de comprar alimentos saudáveis com um orçamento reduzido. Como os alimentos de densidade nutricional, como frutas, verduras e cereais integrais, são muitas vezes mais caros que as opções menos saudáveis, existem formas das famílias fazerem esticar as bolsas mais apertadas, sem comprometer a boa nutrição.

"Mesmo que muitas famílias façam suas compras com um orçamento reduzido no novo ano, a nutrição não tem necessariamente que ser sacrificada em função do preço ", disse Robert Murray, Director do Centro para o Peso Saudável e Nutrição na Nationwide Children's Hospital. "Os pais precisam de olhar para o que estão pagando e determinar se há formas menos onerosas para a realização dos mesmos benefícios nutricionais."

De acordo com o Dr. Murray, também membro da faculdade na Ohio State University College of Medicine, existem cinco dicas fundamentais para que as famílias consigam, em 2009, fazer escolhas inteligentes em relação ao dinheiro e aos alimentos.

Fresco ou Congelado?


Quando se trata de frutos e produtos hortícolas, não parta do princípio que fresco é melhor. Comprando alimentos a granel, ou congelados ou enlatados, podem poupar muito dinheiro. Nos últimos anos, os métodos de conservação e congelação melhoraram dramaticamente, preservando assim a qualidade nutricional das frutas e dos legumes congelados. Independentemente de como são consumidos a partir da sua forma congelada, as frutas e verduras fornecem muitos benefícios nutricionais.

O Dr. Murray sugere aproveitar as vendas de produtos congelados em excesso de stock nos supermercados e hipermercados, com excelentes descontos. Os pais podem também considerar congelar as suas próprias frutas e vegetais, quando é a época e são abundantes.

O que significa "orgânico"?

Quando um alimento é um “orgânico certificado”, este termo refere-se aos métodos utilizados para fazer crescer ou produzir o alimento. Contrariamente às crenças de muitas pessoas, os alimentos orgânicos não oferecem benefícios nutricionais adicionais comparados com os seus homólogos não orgânicos, mas custam bastante mais.

"As preocupações sobre hormônios, antibióticos ou pesticidas tem conduzido muitas pessoas a optar por alimentos orgânicos", explicou o Dr. Murray. "Mas que ninguém se iluda achando que porque determinado alimento é rotulado como orgânico possui características especiais e mais saudáveis."

Frutas e legumes com Design


Nos últimos anos, as frutas exóticas, como romã e pitaia vermelha, tornaram-se cada vez mais populares. Embora esses frutos sejam ricos em antioxidantes e vitaminas, são também muito mais caros que os frutos locais e da época.

"Essas frutas têm muitos benefícios de saúde, mas muitos dos mesmos benefícios podem ser encontrados em outros frutos mais comuns para um preço muito mais barato", diz o Dr. Murray.

Em vez de pagar preços elevados para esses alimentos moda, o Dr. Murray recomenda frutos de pele escura que sejam fáceis de encontrar a nível local, quase sempre mais amigáveis sobre a carteira.

Bebidas Fortificadas


Atenção às bebidas que são enriquecidas com vitaminas, minerais e antioxidantes. Não só custam bastante mais, como têm muitas vezes mais calorias do que pensa. Algumas têm tantas calorias como um refrigerante normal, e do ponto de vista da nutrição, faz mais sentido, e é mais barato, comer alimentos que são naturalmente ricos em vitaminas e minerais. Bebidas desportivas, rica em eletrólitos, podem ser uma boa opção para atletas que pratiquem uma intensa actividade física por longos períodos de tempo, mas para a maioria das crianças e adultos, estas bebidas também são desnecessárias.

Pagar por Pré Embalados

Os pré-embalados oferecem comodidades adicionais e um maior controle sobre as porções utilizadas, mas podem custar muito mais. Para algumas famílias, o tempo economizado pela compra destes itens embalados, especialmente nas frutas e legumes, podem valer o gasto adicional. Este facto é particularmente verdade se a conveniência destes itens encoraja as famílias a fazer escolhas mais nutritivas.

Para as famílias que procuram uma opção mais barata, o Dr. Murray sugere comprar a granel e embalá-las em casa de modo a conseguir estabelecer o controle sobre as porções. Planeie lanches antes do tempo e certifique-se que combina vários grupos alimentares para maximizar o valor nutritivo. Por exemplo, combine cereais e queijo com baixo teor de gordura em sacos de plásticos de embalagem, ou descasque e corte cenouras em pedaços mais pequenos e coloque em recipientes com juntamente com algumas folhas de alface. Certifique-se de prestar atenção ao tamanho a fim de evitar a servir demasiado.


Artigo publicado no site Alimentação Saudável. Fonte: Science Daily

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Ácido fólico previne defeitos congénitos na gravidez


"Na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença", são algumas das palavras mais comuns ouvidas em casamento votos. Mas o que é muitas vezes esquecido é a saúde dos futuros filhos do casal. As futuras noivas com pretensões a serem mães deveriam começar a pensar em dizer "eu aceito" a tomar um multivitamínico diariamente com 400 microgramas (mcg) de ácido fólico por dia - para proteger a sua própria saúde e a saúde dos seus futuros filhos.

O folato é uma vitamina B solúvel em água que existe em vários alimentos, como vegetais verdes folhosos, enquanto que o ácido fólico é a forma sintética de folato que é encontrada em suplementos e adicionados aos alimentos fortificados. Esta vitamina B essencial ajuda a criar e manter células saudáveis, o que é especialmente crítico para o desenvolvimento fetal. Estudos têm mostrado que, se tomados antes e durante o início da gravidez, o ácido fólico pode reduzir significativamente o número de defeitos congênitos do cérebro e da coluna até 70 por cento.

Apesar do programa de fortalecimento alimentar, que enriqueceu pães, cereais, farinhas, massas, arroz, grãos e outros produtos com ácido fólico, a média de mulheres não grávidas caucasianas recebe apenas 128 mcg de ácido fólico por dia a partir de alimentos fortificados, de acordo com um estudo publicado em Maio de 2007 no Jornal Americano de Nutrição Clínica- as mulheres hispânicas e africanas recebem ainda menos ácido fólico na sua dieta diária.

"Sabemos que quase metade de todas as gravidezes não são planejadas e que são a mulher, em média, está recebendo menos de um terço da quantidade recomendada de ácido fólico. Também sabemos que as probabilidades do bebé nascer com um defeito congênito poderiam ser grandemente reduzidas em mulheres em idade fértil se obtivessem a quantidade recomendada de ácido fólico ". A maneira mais fácil de reduzir o risco de nascimentos com defeitos congênitos passa pelas mulheres começarem a tomar um multivitamínico com 400 mcg de ácido fólico diariamente - e não depois de se engravidar, diz o Dr. Jordan.

"As evidências sugerem que a incidência de defeitos no tubo neural poderiam ser diminuídas até 70 por cento, se todas as mulheres tivessem uma alimentação rica em folatos no período conceptual e pré-conceptual", diz o Dr. Jordan. "O tubo neural começa a fechar no primeiro mês de gestação, muitas vezes antes de a mulher perceber que está grávida, dai a importância de tomar folatos mesmo antes de engravidar."


Artigo publicado no site Alimentação Saudável. Fonte: Science Daily

domingo, 17 de maio de 2009

Reduzir o Colesterol pode diminuir o risco de cancro

Um estudo recente sugere que a diminuição da taxa de colesterol pode bloquear o crescimento de cancro e tumores na próstata.

O colesterol elevado não só conduz à arteriosclerose e outras doenças cardíacas, como pode também contribuir para o crescimento e progressão do cancro. Os tumores na próstata acumulam altos níveis de colesterol e a incidência do tumor é correlacionado com uma alimentação típica do mundo ocidental e rica em gorduras e colesterol.

Para além do mais, a progressão tumoral na próstata tem sida associada a níveis séricos de colesterol. Para melhor examinar e analisar o papel do colesterol elevado no cancro da próstata, o Dr. Keith Salomon e outros colegas alimentaram ratos de laboratório com uma dieta ocidental rica em gorduras. Com esta experiência, descobriram que níveis elevados de colesterol promove o crescimento tumoral e que a Ezetimiba (medicamento Zetia TM), que bloqueia a absorção de colesterol pelo intestino, poderia impedir o aumento deste crescimento tumoral. A ezetimiba também bloqueia a angiogênese, o crescimento de novos vasos sanguíneos necessários para o crescimento do tumor. Estes novos dados sugerem que a redução dos níveis de colesterol pode reduzir o desenvolvimento de cancro da próstata, especificamente através da inibição da angiogênese tumoral.

O artigo de Solomon sugere que “a diminuição do colesterol, que pode ser facilmente conseguido farmacologicamente em humanos, pode reduzir a angiogênese, o que por sua vez vai resultar em tumores menos agressivos. “A diminuição dos níveis de colesterol através da alimentação, exercício ou uso controlado de medicamentos redutores de colesterol provoca grandes, e já muito conhecidas, vantagens para os pacientes – no futuro, poderemos acrescentar a inibição do risco de cancro da próstata a esta lista de benefícios”, afirma Solomon. “Estamos no processo de trabalhar com clínicos que vão traduzir estas descobertas em potenciais estudos em humanos. Se pudermos demonstrar e comprovar os efeitos registados nos nossos estudos pré-clínicos em pacientes humanos, poderemos salvar vidas”, acrescentou o Dr. Michael Freeman, autor sénior do estudo.

Artigo publicado no site Alimentação Saudável. Fonte: Science Daily

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Consumo isolado de alimentos não reduz risco cardíaco

Uma revisão de quase 200 estudos mostra que há pouca evidência que alimentos como salmão, grãos integrais e fibras consigam, sozinhos, reduzir o risco cardíaco.

Segundo os autores do texto, publicado no "Archives of Internal Medicine", um dos jornais da Associação Médica Americana, apenas nozes, vegetais e a dieta do Mediterrâneo apresentaram forte relação com a diminuição dessas doenças.

Entre os itens que demonstraram pouca relação com a protecção do coração aparecem peixes, ácidos gordos ómega 3 de fontes marinhas, grãos integrais, fibras, álcool e vitaminas C, E e betacaroteno - justamente os mais presentes em pesquisas sobre o tema.

«Peixe, fibras, cereais integrais continuam a ser benéficos, mas dentro de um estilo de vida saudável e de uma alimentação equilibrada», enfatiza o cardiologista Carlos Scherr, da Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro, à Folha Online. «Isso quer dizer que comer só peixe não resolve».

Na verdade, é o estilo de vida o factor determinante do risco cardíaco. Ou seja, a qualidade da alimentação no seu conjunto, e não o consumo isolado de alimentos.

O "Lyon Diet Heart Study", um grande estudo francês feito na década de 1990, revelou que a dieta mediterrânea traz benefícios ao coração por outros mecanismos além da redução de gorduras. Os autores notaram que a mortalidade diminui mesmo sem grandes quedas nas taxas de colesterol.

Segundo o nutricionista Edson Credidio, da Academia Latino-Americana de Nutrição, a dieta mediterrânica é a mais saudável do planeta, pois, além de diminuir a incidência de doenças cardíacas em 33%, reduz o risco de cancro em 24% e também a probabilidade de desenvolver doenças como Alzheimer.

Para Daniel Magnoni, cardiologista do Hospital do Coração, em São Paulo, o estilo de vida mediterrâneo que garante benefícios. «Mas isso inclui praticar actividade física além da alimentação».

Artigo publicado em Sapo Saúde em 14-05-09.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Proteja a sua voz


Sente catarro, a garganta áspera, dor ou cansaço vocais quando se exprime?

Estes são alguns sintomas da disfonia e da rouquidão, dois problemas que consistem na emissão de uma voz de má qualidade, provocada pelo facto das cordas vocais não fecharem totalmente ao falar.

Contudo, a disfonia é uma alteração comum em diferentes patologias, que vão desde os nódulos ou calosidades nas cordas vocais, até outras mais graves, como o cancro da laringe. Para evitar lesões e usar correctamente a voz, deve evitar falar mais do que quatro horas por dia, fazê-lo com uma postura incorrecta ou num tom anómalo ou forçado. Estes problemas são mais frequentes na mulher do que no homem e tratam-se com reabilitação, cirurgia ou repouso vocal e medicação.

Artigo publicado em Sapo Saúde. Responsabilidade editorial e científica da revista Prevenir.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Suplemento de vitaminas pode prejudicar efeitos benéficos do exercício físico


Estudo sugere que as vitaminas C e E impedem que o organismo fique mais resistente à diabetes.
Se você resolveu praticar exercício físico para emagrecer e colocar a saúde em dia, vá em frente, mas cuidado: evite tomar suplementos vitamínicos ao mesmo tempo. Essa é, pelo menos, a conclusão de um estudo coordenado por investigadores alemães. Eles verificaram que o consumo dos suplementos alimentares pode prejudicar colocar o efeito benéfico do exercício físico, em especial no que se refere à prevenção contra a diabetes.

Os resultados da pesquisa, liderada por Michael Ristow, da Universidade de Iena, estão na edição desta semana da revista científica americana "PNAS". O estudo envolveu 40 homens adultos saudáveis, que iniciaram um programa de exercícios físicos. Metade deles recebeu suplementos das vitaminas C e E e metade não ingeriu as vitaminas.

Os investigadores usaram biópsias dos músculos dos voluntários para examinar o que acontecia com o metabolismo deles. Normalmente, o que acontece é que a actividade física facilita a acção da insulina no organismo das pessoas, ajudando a prevenir a diabetes.

Acontece que os sinais de uma melhoria no metabolismo da insulina eram praticamente anulados nas pessoas que ingeriam os suplementos de vitaminas. Para os pesquisadores o «elo perdido» desse fenómeno misterioso pode ser a produção de radicais livres, formas quimicamente instáveis de oxigénio produzidas pelas células durante o esforço físico. Acontece que as vitaminas C e E possuem efeito antioxidante, acabando com os radicais livres. Ou seja, é como se o corpo não sentisse os efeitos do exercício.

É importante lembrar que os investigadores não desaconselham o consumo de frutas, verduras e outros alimentos ricos em vitaminas. Mas os dados mostram que a ingestão de suplementos de vitamina C e E precisa ser repensada.


Artigo publicado em Sapo Saúde, em 12-05-09.

domingo, 10 de maio de 2009

O stresse crónico poderá predispor à obesidade abdominal


Vários são os factores que podem levar a uma maior acumulação de gordura na região abdominal, entre os quais a exposição constante a situações de tensão e ansiedade.

Este facto, porventura negligenciado por muitas pessoas, pode ser explicado pela consonância de dois fenómenos: por um lado, a maior produção de cortisol (pela glândula supra-renal) despoletada pelo stresse crónico; e por outro, a maior presença de receptores desta hormona nos adipócitos (células gordas) da região abdominal.

O exercício físico pode conferir um benefício adicional na redução deste tipo de gordura.


Artigo publicado em Rituais de Vida Saudável

sexta-feira, 8 de maio de 2009

10 regras básicas para emagrecer com êxito


Siga-as:

  1. Estabeleça uma meta realista em termos de perca de peso como objectivo. Se procura o impossível, a dieta fracassará.

  2. Adquira bons hábitos alimentares. Aprender a comer bem vai ajudá-lo a manter o peso perdido.

  3. Não há alimentos nem combinações proibidas. A alimentação equilibrada é a única válida.

  4. Evite saltar refeições porque o seu metabolismo se ressentirá. Faça, pelo menos, cinco refeições diárias.

  5. Não tente compensar os excessos alimentares com maior actividade física. Seja constante na dieta.

  6. Conceda-se um capricho um dia por semana. Um quadrado de chocolate ou um pouco de queijo ou outra gulodice vão ajudá-la a estar mais motivada e a reduzir a ansiedade.

  7. Esqueça falsos mitos, como o de que beber água às refeições ou comer fruta à sobremesa engorda. Nenhuma destas atitudes prejudica a dieta.

  8. Um peso saudável pode não corresponder ao peso ideal que por vezes se quer atingir. Deixar-se obcecar por um emagrecimento excessivo pode ser perigoso.

  9. Lembre-se que o exercício contribui em cerca de 80% para manter o peso alcançado. Não deixe a actividade física para segundo plano.

  10. Não faça dieta sem consultar o seu médico: o que é bom para uma pessoa pode ser mau para outra.

Artigo publicado em Sapo Saúde. Texto de Joana Martinho. Revisão científica da Dra. Marisa Costa (dietista no Hospital de S. João, no Porto). Responsabilidade editorial e científica da revista.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Falta de vitamina D agrava os sintomas da asma


Sensibilidade à poeira aumenta em crianças com deficiência do nutriente. A saúde do sistema imunológico está ligada à exposição ao Sol.Um estudo realizado na Costa Rica, que acompanhou mais de 600 crianças que vivem numa região com altos índices de problemas respiratórios, defende que pode existir uma ligação entre a deficiência de vitamina D e a severidade da asma e dos sintomas respiratórios em crianças.

A vitamina D já se mostrou, em laboratório, um produto capaz de influir no comportamento das vias aéreas quando tratadas por medicamentos inalatórios.


As crianças estudadas tiveram amostras de sangue retiradas para dosagem de marcadores de resposta inflamatória e níveis de vitamina D, além de testes de função respiratória. Aquelas que tinham menores valores de vitamina D no sangue apresentavam maior reactividade dos brônquios e os marcadores de alergia estavam elevados, inclusive a sensibilidade à poeira.

Essas crianças tinham necessitado mais de internações hospitalares no último ano e usado maior quantidade de corticóides inalados para controlar as suas crises, que foram mais frequentes do que as outras. Essa evidência confirma uma ligação entre os níveis de vitamina D e a reação inflamatória da asma.

O problema consiste em como prevenir a falta dessa vitamina no organismo humano. A vitamina D, ao contrário de outras vitaminas, não é ingerida, mas sim produzida no corpo. Para que esse fenómeno aconteça, vários factores devem ser levados em conta. A ingestão de vitaminas através de alimentos reforçados e de fontes naturais traz uma pequena parte da quantidade necessária. A exposição à luz solar entra como factor importante nesse processo.

Como as crianças estão a expor-se menos à luz solar, seja por causa de actividades dentro de casa ou mesmo pela proteção contra os raios do Sol, a reversão de baixos níveis de vitamina D torna-se difícil.

O ideal é que as crianças recebam uma dieta equilibrada desde cedo para que suas necessidades nutricionais sejam atendidas, prevenindo déficices futuros.


Artigo publicado em Sapo Saúde em 27 de Abril de 2009.

domingo, 3 de maio de 2009

Chá vermelho tem três vezes mais antioxidantes que outras infusões


Estudo português reconhece a capacidade antioxidante de bebida de Rooibos, planta originária da África do Sul.
São inúmeros os estudos que atestam a capacidade antioxidante de Rooibos, uma planta originária da África do Sul e que dá origem ao chá vermelho. O mais recente, publicado em Fevereiro pela Escola Superior de Biotecnologia, da Universidade Católica do Porto refere que o consumo de Rooibos em expresso tem três vezes mais antioxidantes do que uma infusão de chá verde ou preto.

A sua composição única em antioxidantes torna-o o único alimento fornecedor de aspalatina e um dos dois únicos fornecedores de notofagina, que previnem o envelhecimento celular.

Mas a bebida de Rooibos tem mais do que os antioxidantes, que reforçam as defesas do organismo contra a acção dos radicais livres. Não tem cafeína, por isso, quando tomado quente assume um efeito relaxante, benéfico contra a irritabilidade, insónia e depressão; e é naturalmente adocicado, pelo que dispensa a adição de açúcar, favorecendo a adopção de um regime alimentar equilibrado.

Rooibos é benéfico para a saúde do coração pois além de rico em fitoquímicos protectores fornece ainda sais minerais, como o cobre, cujas funções no controlo dos níveis de colesterol e da pressão arterial fazem dele um mineral chave na protecção cardiovascular.

A bebida tem uma baixa concentração de taninos pelo que não dificulta a digestão e a absorção de nutrientes, como o ferro, nem causa obstipação, contra a qual pode ser benéfico.

Por outro lado, é um excelente hidratante, também para desportistas.


Artigo publicado em Sapo Saúde em 2009-04-14

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Brócolos podem combater germes

Num estudo publicado na edição de Abril da revista especializada «Cancer Prevention Research», investigadores examinaram 50 pessoas infectadas com o germe Helicobacter pylori, e dividiram-nas em dois grupos.

Durante oito semanas, um grupo comeu até cem gramas de brócolos por dia, enquanto o outro consumiu uma quantidade equivalente de alfafa.

Utilizando exames padronizados de sangue e fezes, os pesquisadores descobriram que o grupo dos brócolos reduziu significativamente os níveis de infecção do H. pylori, enquanto os níveis no grupo de controlo permaneceram inalterados.

Existem tratamentos antibióticos para infecção por H. pylori, mas Jed W. Fahey, co-autor do estudo e investigador no Johns Hopkins, aponta que os medicamentos nem sempre são efectivos e podem causar efeitos colaterais desagradáveis.

«Estamos animados com os resultados, mas temos de ser cautelosos para não interpretá-los demais», disse Fahey. «Uma redução no H. pylori deveria levar a uma redução na inflamação, mas não provamos isso neste pequeno experiência clínica». Ainda assim, acrescentou, «numa escala de saúde pública, uma mudança relativamente pequena nos hábitos alimentares pode ter um grande efeito em doenças crónicas.»


Artigo publicado em Sapo Saúde, em 16-04-09