domingo, 30 de março de 2008

Se é guloso…junte canela

A canela, que por cá é usada sobretudo no arroz doce ou nas farófias, é bastante utilizada no norte de África como tempero de carnes. Esta especiaria, oriunda da Índia, era a mais procurada no tempo dos Descobrimentos, tendo o nosso país detido o monopólio da sua comercialização, durante largos anos do século XVI.

A canela ajuda a controlar o açúcar no sangue e por conseguinte o risco de doença cardíaca. Investigadores do United States Department of Agriculture descobriram que pessoas com diabetes tipo-2 que consumiam 1 g de canela por dia, durante 6 semanas, reduziram significativamente, não só o açúcar no sangue mas também os triglicéridos o o colestrol LDL (mau). O crédito vai para uma substância activa (methylhydroxychalcone polymer, que aumenta a capacidade das células para metabolizar o açúcar até 20 vezes.

Deve no entanto ser consumida com moderação, quer em pratos doces como salgados.


Resumo de artigo publicado na edição de Março de 2008 da revista Men’s Health, por Sandra Maurício.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Sexo é Saúde

O sexo faz bem à saúde, tanto física como mental. São tantos os benefícios que, além dos psicólogos, os médicos também passaram a recomendá-lo. O sexo queima calorias, melhora a circulação, alivia a dor, tonifica os músculos, atenua a depressão e rejuvenesce.

Assim como a alimentação saudável e os exercícios regulares, a actividade sexual regular alivia o stress, ajuda no combate à depressão, revitaliza o corpo, estimula a mente e ainda é um excelente exercício aeróbico e anaeróbico.

Uma actividade sexual satisfatória torna o ser humano mais feliz, em harmonia com o seu corpo e com uma mente menos ansiosa e irritadiça. Os órgãos sexuais sofrem alterações profundas, na forma e na função, e a excitação provoca reacções vasculares, neurológicas, musculares e hormonais.

O prazer é apenas uma amostra dos benefícios do sexo. Além de retardar os efeitos de envelhecimento, a satisfação sexual ajuda na prevenção de algumas doenças. Um estudo de 2003 da Universidade de Calgary descobriu que a actividade sexual desencadeia o crescimento de novos neurónios no cérebro.


O Sexo como medicina preventiva

Previne a osteoporose - Fazer sexo fortalece os ossos devido ao aumento do nível de estrogénios no organismo da mulher e de testosterona, no caso do homem. A testosterona é também responsável pela força dos músculos.

Alivia as dores - Dores de cabeça, reumáticas, menstruais... As enxaquecas são caracterizadas pela vasodilatação, uma vez que os vasos sanguíneos da cabeça dilatam e ficam muito doridos. Durante a excitação e o orgasmo, o cérebro é inundado pela endorfina cujo efeito analgésico e tranquilizante pode fazer a dor desaparecer repentinamente.

Actividade renal - Com o aumento da circulação sanguínea os rins trabalham mais, eliminam melhor os depósitos de toxinas. Beber bastante água depois de fazer sexo complementa o trabalho de purificação dos rins.

Evita problemas de próstata - Os homens que têm relações sexuais, pelo menos três vezes por semana, têm menos probabilidades de desenvolver problemas de próstata, dado que as ejaculações frequentes ajudam a manter esta glândula em forma.

Previne as constipações - As constipações caracterizam-se pelo esgotamento e a debilidade, provocados por uma alteração no equilíbrio hormonal. Uma vida sexual activa e satisfatória contribui para manter um nível adequado de estrogénios e de testosterona.

Fortalece os músculos da zona pélvica - Esta é uma área que precisa de exercício, uma vez que o seu enfraquecimento aumenta o processo de queda da bexiga (prolapso). O orgasmo provoca entre cinco a doze contracções da musculatura que envolve o órgão sexual.

Reforça o sistema imunitário - Segundo estudos científicos, existe uma relação entre o estado de humor e a imunidade, ou seja, as pessoas mal-humoradas e que sofrem de depressão reflectem os seus sentimentos no sistema imunológico. Assim se as experiências sexuais agradáveis ajudam a melhorar o humor, também têm reflexos positivos no sistema de defesa do organismo.

Fortalece a actividade cardíaca - Durante a relação sexual dá-se uma descarga de adrenalina que aumenta a frequência cardíaca. O sangue circula por todo o lado, estimulando a irrigação. A libertação de endorfina relaxa as paredes dos vasos, o que facilita a fluidez do sangue e diminui o risco de enfartes e derrames provocados pelo entupimento das veias. Nesta fase, as artérias dilatam-se absorvendo maior quantidade de oxigénio enquanto a frequência cardíaca chega às 120 pulsações por minuto.

Ajuda a dormir - O orgasmo permite um estado relaxante a nível psicofísico. Na fase orgástica extingue-se a tensão e a ansiedade, responsáveis pelo endurecimento da musculatura do corpo e pela insónia, o que faz com que o sono chegue mais depressa.


Num corpo são, uma mente sã

As hormonas trabalham melhor - As mulheres com uma vida sexual activa produzem mais estrogénio, uma hormona decisiva para a saúde do coração, dos ossos e até para a manutenção do bom humor e bem-estar.

Liberta tensão - As endorfinas aumentam a sensação de prazer durante e depois do sexo e proporcionam um relaxamento que se estende por todo o corpo eliminando também o stress.

Aumenta as capacidades mentais - Libertação de DHEA, produzida pela excitação sexual, ajuda-nos a ter uma maior capacidade cognitiva e de percepção. Sentirmo-nos bem e felizes, torna-nos mais despertos para a realidade e perspicazes na hora de tomar decisões.

Activa a circulação sanguínea - A excitação provoca, por sua vez, um maior afluxo de sangue aos genitais, ao cérebro e às zonas periféricas. Ao circular mais rapidamente, este sangue limpo leva oxigénio fresco às células, órgãos e músculos, permitindo, desta forma, eliminar toxinas.

A pele fica mais bonita - O sexo, como qualquer exercício, faz o corpo gerar calor, causando uma intensa vasodilatação da epiderme: as veias aumentam, recebem mais sangue e as células da pele são renovadas com mais oxigénio e nutrientes. O resultado é uma pele jovem e tonificada. O sexo pode fazer milagres neste campo.

Tonifica os músculos - A ginástica que se faz ajuda a fortalecer os glúteos, as pernas e o abdómem. A irrigação sanguínea ajuda, também, a combater a má circulação e a celulite. Durante um acto sexual intenso, com uma duração de 20 minutos, podem ser queimadas até 300 calorias.

Excerto de artigos publicados nas revistas Quo e Selecções do Reader’s Digest


quarta-feira, 26 de março de 2008

Espargos na mesa... saúde na cama!

O Segredo está na vitamina B3 que tem um princípio vasodilatador dos vasos sanguíneos.

Não é por acaso que o cardápio do Dia dos Namorados tem quase sempre como entrada um creme de espargos ou uma salada de espargos e cogumelos. Há muito que os espargos são vistos como um alimentos afrodisíaco, que aumenta a libido e a intensidade das sensações. Apesar da forma fálica dos espargos, o segredo está na vitamina B3, que tem um princípio vasodilatador dos vasos sanguíneos. Assim, para além de serem um legume bastante completo, rico em ácido fólico, sem calorias nem colesterol, os espargos têm propriedades afrodisíacas que melhoram o desejo sexual.

Originários da Ásia e cultivados desde a antiguidade, os espargos podem assumir a cor verde (mais pequenos e menos suculentos), brancos (tenros e adocicados) e violeta (de sabor mais intenso). Independentemente da sua origem, qualquer das variantes é pouco calórica e rica em vitaminas. Talvez por isso, a gastronomia alentejana os tenha recebido tão bem, e conseguido torná-los num ingrediente indispensável nas sopas e nas migas.

Mas há outras formas saborosas de os integrar numa refeição: em entradas, sopas, saladas ou sob a forma de souflé. Apesar de a sua colheita estar prevista para os meses de Maio e Junho, tal não deve constituir um constrangimento para consumi-los todo o ano. A opção pode passar pelas sopas de espargos já confeccionadas ou, se os preferir ao natural, através das conservas.


Espargos potenciam saúde sexual

Para além dos benefícios nutricionais conseguidos através da ingestão de espargos, este vegetal pode ainda trazer outros prazeres. Na verdade, alguns nutrientes, como é o caso do complexo de vitaminas B e B1, actuam sobre os neurotransmissores que influenciam a predisposição sexual. Por outro lado, o ácido fólico estimula a produção de histamina que aumenta a apetência para atingir o orgasmo, tanto masculino como feminino. Os gregos e os romanos antigos atribuíam outras propriedades terapêuticas aos espargos, evocando a sua capacidade de curar desde a dor de dentes até ao reumatismo. Em causa estão as suas propriedades nutricionais, que começam na proteína vegetal e no alto teor de fibras. Mas há outros benefícios a ter em conta:

  • Baixos em calorias, apenas 20kcal em cada cinco espargos;
  • Isento de colesterol;
  • Rico em potássio, que desempenha um papel importante no metabolismo celular;
  • Importante fonte de fibras solúveis e de ácido fólico, que actua enquanto nutriente protector da saúde cardiovascular;
  • Ricos em vitamina C, ajudam a energizar e proteger o organismo das infecções;
  • Fonte do complexo de vitamina B, essencial ao bom funcionamento do metabolismo, nomeadamente vitamina B1, que ajuda as células do organismo a converter os hidratos de carbono em energia;
  • Antioxidantes pois têm vitamina A e C;
  • Fonte de ferro, reforça o sistema imunitário e previne as anemias.

Os espargos contém ainda uma acção probiótica, que estimulam de forma natural o estômago e auxiliam no processo digestivo. Outra boa notícia para as mulheres são os benefícios da vitamina C e E que, para além de protegerem o organismo da acção dos radicais livres, retardam os efeitos do envelhecimento e deixam a pele, as mãos e o cabelo mais saudáveis.


Aliado das dietas e das grávidas

Quem disse que estar de dieta é sinónimo de comer mal? Sabia que a ingestão de cinco espargos equivale à ingestão de 60 por cento do valor diário recomendado de ácido fólico (200 a 400 miligramas)? Esta vitamina é essencial na formação das células, na prevenção das doenças do fígado e, no caso das grávidas, essencial na prevenção de malformação congénita do sistema nervoso do bebé. As boas noticias continuam.

Os espargos também são ricos em fibras solúveis, têm poucas calorias e sal, o que faz deste legume uma opção saudável e saciante para todos os dias e, especialmente, para quem está a fazer dieta. Da família da classe Liliopsida, a sua composição nutricional potencia as suas propriedades diuréticas, actuando enquanto desintoxicante já que ajuda os rins na sua tarefa de eliminar os líquidos, uma arma natural no tratamento da obesidade. Por outro lado, previne também o aparecimento de pedras no rins. O consumo regular de espargos estimula o sistema imunitário, protegendo o organismo da acção dos radicais livres.



Artigo publicado por Helena Cid - Nutricionista em 22 de Janeiro de 2008 no site Sapo Mulher

segunda-feira, 24 de março de 2008

A Vitamina D pode retardar envelhecimento


A vitamina D pode ajudar a retardar o envelhecimento e proteger de certas doenças relacionadas com a idade, revela um estudo britânico hoje divulgado.

Uma equipa de cientistas do King´s College de Londres, que estudou 2.160 mulheres entre os 18 e 79 anos, descobriu que quem tinha menores níveis de vitamina D mostrava mais sintomas de envelhecimento biológico.

Apesar dessa constatação, os cientistas, que publicaram os seus resultados na revista «American Journal of Clinical Nutrition», mostram-se cautelosos e indicam que são necessários estudos em maior escala para confirmar a descoberta, que, a confirmar-se, teria um grande impacto no campo da saúde.

Entre os indicadores mais fiáveis da idade de uma pessoa estão os telómeros, estruturas especializadas no final dos cromossomas das chamadas células eucarióticas.

Os telómeros asseguram a estabilidade dos cromossomas e protegem os seus extremos contra a degradação e a fusão com outros cromossomas.

Com o envelhecimento, os telómeros encurtam-se progressivamente, o ADN da célula torna-se menos estável, até que finalmente morre.

As mulheres que participaram na experiência dividiram-se em três grupos segundo os seu níveis de vitamina D, e, segundo descobriram os especialistas, aquelas com os níveis mais elevados tinham telómeros mais largos, equivalentes a menos cinco anos de envelhecimento, do que as que apresentavam os níveis mais baixos dessa vitamina.

No Verão, o próprio metabolismo cria quase toda a vitamina D que necessita como reacção à luz do sol, enquanto no Inverno essa vitamina se deve sobretudo à ingestão de peixe como a cavala, o salmão e a sardinha, ou no óleo de fígado de bacalhau.

Os ovos, a carne, o leite e a manteiga também contêm vitamina D, embora em menor quantidade.

O director da equipa do King´s College, o endocrinologista Brent Richards, afirma que o estudo ajuda a explicar como é que a vitamina D tem efeitos protectores em doenças relacionadas com a idade, como as cardiovasculares e o cancro.

Segundo Tim Spector, um dos co-autores do estudo, “ainda que pareça absurdo, a mesma luz do sol que aumenta o perigo de sofrer cancro da pele pode ter um efeito benéfico no processo de envelhecimento em geral”.

Artigo publicado pelo Diário Digital / Lusa em 18-11-2007

sábado, 22 de março de 2008

Como evitar a formação de células cancerígenas


No que ao cancro diz respeito, a prevenção é o melhor remédio e as recomendações são muito simples e fáceis de seguir:



  1. Todas as pessoas têm células cancerígenas no corpo. Estas células não aparecem nos testes padrões e só são identificadas quando se multiplicam em larga escala (biliões e biliões de células).

  2. Quando os médicos dizem aos doentes de cancro que estes não têm células malignas nos seus corpos, após o tratamento, quer dizer que os testes não conseguem identificar as células cancerígenas, porque elas não atingiram o número considerável que permita serem detectáveis.

  3. Quando o sistema imunológico da pessoa é vigoroso, as células cancerosas são destruídas e impedidas de se multiplicar e de formar tumores.

  4. Quando uma pessoa tem cancro, isto significa que ela tem múltiplas deficiências nutricionais. Estas deficiências são devidas ao factor genético, ambiental, da alimentação e do estilo de vida.

  5. A quimioterapia impede o crescimento acelerado das células cancerígenas mas também destrói as células saudáveis na medula óssea, na área gastro-intestinal etc., e pode causar danos em órgãos, como o fígado, os rins, o coração ou os pulmões.

  6. O tratamento inicial com quimioterapia e radiação poderá frequentemente reduzir o tamanho do tumor. No entanto, o uso prolongado da quimioterapia e da radiação não resulta em mais destruição do tumor.

  7. Quando o corpo está muito sobrecarregado com o efeito da quimioterapia e da radiação, o sistema imunológico ou está comprometido ou destruído; por conseguinte a pessoa pode sucumbir a vários tipos de infecções e complicações.

  8. Um modo efectivo para combater o cancro é fazer as células cancerígenas passarem fome, não as alimentando, pois elas necessitam de alimento para se multiplicarem. Estas alimentam-se principalmente de:
    - Açúcar, que é um alimentador importante do cancro.
    - O sal de mesa, que contém uma substância química para torna-lo branco. Esta substância ingerida em excesso causa graves danos ao sistema gastro-intestinal.
    - O leite que faz o corpo produzir muco, especialmente na área gastro-intestinal, que alimenta o cancro. Eliminando o leite e substituindo-o por leite de soja não adoçado, as células cancerígenas morrerão à fome. Se pensa que o leite é importante por causa do cálcio, saiba que há alimentos, como as verduras (brócolos, couves e outros) que fornecem mais cálcio do que propriamente o leite.

  9. As células cancerígenas prosperam em ambientes ácidos, que se estabelecem com dietas baseadas em carne. Assim é preferível comer peixe e uma pequena quantidade de frango, do que ingerir carne de vaca ou de porco. As carnes podem conter antibióticos, hormonas de crescimento e parasitas, que são prejudiciais, principalmente às pessoas com cancro.

  10. A proteína de carne (nomeadamente das carnes vermelhas) é difícil de digerir e requer muitas enzimas digestivas. A carne não digerida, permanece nos intestinos, apodrece e causa a formação de mais tóxicos.

  11. Uma dieta feita com 80% de legumes frescos, grãos inteiros, sementes, nozes e um pouco de frutas, ajuda bastante na luta contra o cancro:
    -Os vegetais frescos contêm enzimas que são facilmente absorvidas e alcançam o nível celular em apenas 15 minutos, para nutrir e aumentar o crescimento das células saudáveis. Procure comer alguns legumes crus, duas ou três vezes por dia pois as enzimas são destruídas a temperaturas de 40 graus.
    -Evite café, chá e chocolate, que contenham alto nível de cafeína. O chá verde é no entanto uma boa alternativa.
    -É melhor beber água limpa e natural, filtrada, para evitar as toxinas conhecidas e metais pesados da água de torneira.
    -Alguns suplementos como a flor de essência (uma mistura de ervas para fazer chá, que se acredita, ter propriedades para curar o cancro), os antioxidantes, as vitaminas ou os minerais constroem o sistema imunológico, permitindo que as células protectoras do corpo destruam as células malignas.
    -Outros suplementos, como vitamina E, são conhecidos por causar a autodestruição das células (uma espécie de sistema programado para as matar - o método normal do corpo para se livrar das células estragadas, indesejáveis ou desnecessárias).

  12. O cancro é uma doença da mente, do corpo e do espírito. Um espírito pró-activo e positivo ajudará a evitar ou ultrapassar o cancro. A raiva, a inclemência e amargura colocam o corpo em stress, num ambiente acetoso. Aprenda a ter um espírito clemente e amoroso, a relaxar e a desfrutar vida.

  13. As células cancerígenas não se multiplicam em ambientes oxigenados. Se nos exercitarmos diariamente e por inerência houver uma maior respiração, é canalizado mais oxigénio para as células. A terapia de oxigénio é outra maneira usada para destruir as células cancerosas.

Outros conselhos úteis:



  • Não aqueça comida no microondas com recipientes de plástico, especialmente se forem alimentos gordurosos, pois a combinação destes com altas temperaturas, libertam dioxinas na comida, que causam cancro, em especial cancro da mama. As dioxinas são altamente venenosas às células do nosso corpo.Devem então utilizar-se recipientes de vidro, como o Pirex ou cerâmicos para aquecer os alimentos.

  • Não coloque as garrafas de plástico, com água, no congelador.

  • Os alimentos congelados (previamente cozinhados), devem ser retirados dos seus recipientes e aquecidos noutros recipientes, como o vidro temperado.

  • Não cobrir os alimentos com película de plástico, para serem cozidos no forno ou no microondas.


    Síntese de pesquisas recentes do Hospital John Hopkins de Nova York, o centro mais avançado de pesquisa sobre cancro.

quinta-feira, 20 de março de 2008

O Tempo certo para cada exercício

Um passeio a pé não exige tanto de si como a natação e a aeróbica. Para obter benefícios para a saúde, bastam 30 minutos diários de uma actividade moderada, como hidroginástica, andar de bicicleta ou dançar. Se o esforço for mais intenso, é necessário menos tempo. Por exemplo, jogar futebol ou fazer jogging durante, pelo menos, 20 minutos é suficiente. Se aumentar o tempo, as vantagens serão maiores.


Mas os benefícios variam com a actividade. Por exemplo, os exercícios de resistência, como andar, nadar, jogar ténis ou dançar, beneficiam o coração, pulmões e sistema circulatório.
Para aumentar a flexibilidade dos músculos e articulações, pode fazer alongamentos ou praticar tai-chi e ioga.


Os exercícios de força, como levantar pesos, fazer flexões ou abdominais, ajudam a fortalecer os músculos e os ossos e a manter uma boa postura.


Já as actividades sedentárias, quando em excesso, favorecem o aparecimento de doenças cardiovasculares e obesidade, entre outras. Aproveite, por isso, todas as oportunidades para mexer-se, em casa, no trabalho, na escola ou em qualquer outro local.

Artigo publicado na edição online da DECO-PROTESTE


Roda do exercício físico

terça-feira, 18 de março de 2008

Os Benefícios da Fruta

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda um consumo diário de 400 a 800 gramas de frutas, verduras e legumes. Para chegar a esta quantidade, damos-lhe umas dicas úteis: coma uma peça de fruta ao pequeno-almoço - ou salada ou verdura cozida ao almoço e jantar -, outra à sobre­mesa do almoço e mais uma ao lanche. Depressa chegará lá, sem dar por isso. Coma fruta… pela sua saúde.


Frutas que curam

A fruta está representada na roda numa percentagem de 20%, muito na perspectiva da prevenção de doenças, contribuindo não só para a prevenção de doenças crónicas não transmissíveis tais como, certos tipos de cancro, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e obesidade, mas também para colmatar as deficiências que ocorrem sobretudo nos países em desenvolvimento, segundo a Organização Mundial de Saúde".

Devido às suas propriedades antioxidantes e ao seu contributo nutricional, a fruta protege o organismo de várias doenças. E é na perspectiva da prevenção que devemos encarar o seu consumo. "Não é um tratamento, mas sim um contributo importante para a manutenção da saúde", explica o Dr. Pedro Queiroz, da Clínica de Nutrição do Porto.

Por sua vez, a Dra. Alexandra Bento, nutricionista e presidente da Associação Portuguesa de Nutricionistas, acrescenta o facto de as frutas serem "alimentos protectores, reguladores e activadores das funções vitais, nomeadamente na luta pelo envelhecimento precoce e na acção preventiva de vários cancros". Isto deve-se ao nível de antioxidantes que protegem as células contra os efeitos dos radicais livres, que são moléculas altamente instáveis, produzidas pelo nosso organismo, como resultado de diversos factores, como fumar, estar exposto a raios solares, stress, poluição, originando danos ao nível celular, alguns deles irreversíveis e que podem mesmo levar à morte celular.


Benefícios das Frutas

Coco
É um poço de gordura saturada, no entanto, essa gordura ajuda a regular o colesterol dito bom (o HDL), é o que defende uma análise feita a 60 estudos publicada no American Journal of Clinical Nutrition.

Laranja
É conhecida pela vitamina C, mas também pelos antioxidantes. Cientistas australianos defendem que comer uma laranja diariamente ajuda a reduzir
o risco de enfarte e previne o Alzheimer.

Maçã
Segundo um estudo da Universidade de Massachusetts (EUA), elas protegem-nos de danos cerebrais e contra a perda de memória que ocorre com o passar do tempo.
Manga. Fornece quase 90% da dose diária de vitamina A. Protege a pele e ajuda a prevenir o cancro do fígado.

Maracujá
Previne doenças de visão e ajuda a reduzir o colesterol.

Melancia
Ajuda a pele a proteger-se do sol, tal como o tomate e as uvas também o fazem, de acordo com um estudo alemão. Este fruto protege ainda contra o cancro da próstata.

Pêra-abacate
Contribui para recuperar as células afectadas por cancro.

Uva
Cientistas espanhóis descobriram recentemente que diminuem os níveis de colesterol, previnem o cancro e a diabetes.



Sumos de Fruta

Sumo de ananás
O ananás produz uma enzima que é eficaz contra inflamações, assim como no tratamento de coágulos sanguíneos.

Sumo de banana
Devido ao teor de açúcar é um excelente tónico para quem tem falta de energia. Recomendada para quem tem tensão arterial alta, pois é pobre em sal mas rica em potássio.

Sumo de laranja
Cocktail de vitamina C. Um copo deste sumo fornece cerca de 80 mg de vitamina C.

Sumo de pêssego
Importante no combate a certos tipos de cancro, para além de ser uma fonte de vitamina C.

Sumo de romã
Um estudo do Centro Oncológico da Universidade da Califórnia (EUA), publicado na Clinical Cancer Research, afirma que este sumo ajuda a combater o cancro da próstata, dado que diminui a proliferação das células e ajuda a reduzir o antigénio (substância que estimula a formação de anticorpos).



Alimentos com Fruta

Gelados
Actualmente existem gelados com benefícios para a saúde. Ainda assim, em consonância com a Profª. Olívia Pinho, "não podemos reduzir o consumo de fruta quando consumimos gelados, porque embora a indústria dos gelados use fruta de boa qualidade e meios adequados para preservar a fruta, um gelado nunca terá os nutrientes equivalentes".

Iogurte
Rico em proteínas, minerais e vitaminas, é uma fonte de energia e de equilíbrio alimentar. É um aliado na prevenção da osteoporose, ajuda a digestão, reduz o colesterol e previne o cancro. No entanto, segundo a nutricionista Ana Pires do Centro de Informação do Iogurte, substituir fruta por iogurte, "não é uma substituição correcta", alertando para o facto de não pertencerem ao mesmo grupo na Roda dos Alimentos, não se devendo substituir

Excerto de artigo publicado na edição online da revista Men’s Health

domingo, 16 de março de 2008

Comer contra o Cancro

Há alimentos que protegem das neoplasias.

Ingerir fibras, como as que encontramos nos cereais, previne o cancro do cólon. O leite e o queijo parecem igualmente trazer benefícios. A cebola e o alho ajudam a evitar alguns tumores do estômago e do esófago. De uma maneira geral, é aconselhada a ingestão de frutas e vegetais, mas, por exemplo, estes alimentos não parecem estar relacionados com uma diminuição de risco do cancro da mama ou da próstata. A alimentação é cada vez mais chamada a explicar casos de cancro e, crescentemente, a investigação científica tem vindo a debruçar-se sobre a relação entre a dieta e a saúde.

Contudo, a tarefa dos investigadores não tem sido fácil e a relação com os alimentos também não, porque é uma associação nem sempre simples de medir e seguir, não surgindo de forma evidente. Um dos estudos mais importantes neste campo tem sido o EPIC, um projecto internacional que tem trazido grandes contributos para a conhecimento do cancro através da participação de mais de meio milhão de europeus. Fátima Carneiro, investigadora do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (Ipatimup), que está envolvida no projecto na parte do controlo dos diagnósticos, explica que esta base de estudo "tem um valor inestimável".

O desenho de coorte - que está na base do EPIC - tem um importância capital na ciência: a ideia é seguir um conjunto populacional ao longo de vários anos, às vezes décadas, avaliando inúmeros factores, como é o caso da dieta alimentar. Ou seja, os cientistas acompanham uma população real no seu dia-a-dia. A "importância capital" do EPIC, explica a ainda a patologista do Porto, reside no facto de ter conseguido agregar mais de 500 mil pessoas - recrutadas entre 1992 e 1998 - vindas de dez países como a Dinamarca, França, Alemanha, Grécia, Itália, Holanda, Noruega, Espanha, Suécia e Reino Unido. Portugal não tem participantes nacionais envolvidos neste projecto, que tem vindo a armazenar as amostras biológicas em Lyon (França).

Um dos estudos recentes "saídos" do projecto EPIC, financiado por uma série de instituições
europeias, é o trabalho que relaciona a ingestão de carne vermelha com o cancro de estômago e
do esófago. É já um dos artigos, publicado no International Journal of Cancer, mais citados em
todo o mundo. Muitos estudos têm falhado em encontrar ligação entre a dieta alimentar e o cancro (com sucessivos resultados e descobertas contraditórias a serem recorrentemente publicadas) porque existem diferentes tipos de neoplasias, mesmo dentro da cada órgão, e os factores de risco variam.

Por isso, uma das componentes que contribuem para a solidez do EPIC diz respeito à confirmação dos diagnósticos de cancro por análise patológica, em que Fátima Carneiro tem estado envolvida.

No que diz respeito ao cancro do estômago, os investigadores distinguiram dois tipos diferentes, consoante a sua localização: os de tipo cárdia (na zona de transição entre o estômago e o esófago) e os não-cárdia, relativos a outras zonas deste órgão digestivo. Assim, o consumo de qualquer tipo de carne, de carne vermelha e cozinhada, está significativamente associada ao cancro do estômago não-cárdia, risco significativamente agravado quando há infecção pela Helicobacter pylori (bactéria responsável pelas gastrites). Os investigadores não encontraram relação entre o tipo de cancro do estômago de tipo cárdia e uma associação positiva, mas não significativa, entre o consumo de carne e a neoplasia do esófago.
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Publicado por Elsa Costa e Silva no Diário de Notícias em 02-08-2007

sexta-feira, 14 de março de 2008

Os poderes do tomate

Sabia que a cor vermelha do tomate é importante para a sua saúde?

O tomate é vermelho porque possui um fitonutriente, chamado licopeno, que lhe atribui essa cor. O licopeno é responsável por benefícios ao nível do organismo, nomeadamente, na prevenção das doenças cardiovasculares.

Um estudo publicado no Journal of Nutrition sugere que crianças com uma dieta rica em tomate apresentam uma significativa redução na taxa de mortalidade. Vários outros estudos indicam que o consumo de tomate traz benefícios para a saúde, principalmente no que diz respeito à prevenção das doenças cardiovasculares e do cancro. Os estudos em questão analisam uma substância presente no tomate, designada por licopeno, que não é produzida pelo organismo, sendo apenas possível obtê-la através de fontes externas.
De acordo com a Dr.ª Alexandra Bento, da Associação Portuguesa de Nutricionistas (APN), o licopeno é «um fitoquímico, ou fitonutriente, da família dos carotenóides, que confere a cor vermelha aos produtos de origem vegetal. Os fitoquímicos ou fitonutrientes são químicos encontrados nos vegetais e que têm efeito benéfico na saúde. Desta forma, eles diferem do que é tradicionalmente chamado de nutriente, já que não são necessários para o metabolismo normal e a sua ausência não irá resultar em problemas de saúde por deficiência.

Contudo, «diversos estudos actuais sustentam que muitas das doenças dos países industrializados são consequência da falta de fitonutrientes na dieta» explica, salientando: «O que é matéria de consenso e que está acima de controvérsias é que os fitoquímicos têm muitas funções benéficas no organismo.» «Por exemplo, eles podem melhorar o funcionamento do sistema imunológico, agir directamente contra bactérias e vírus, reduzir inflamação, ou estarem associados no tratamento e/ou prevenção de cancro, doenças cardiovasculares ou outras doen­ças, afectando a saúde ou o bem-estar do indivíduo.»

«Os estudos científicos têm vindo a demonstrar, também, o importante papel do licopeno na prevenção do cancro da próstata.» Investigações realizadas pelo médico americano Michael Roizen mostram que 10 colheres de molho de tomate ingeridas semanalmente podem reduzir em 50% o risco de ocorrência de 11 tipos de cancro. Deste modo, o licopeno está presente nos produtos de origem vegetal (frutas e legumes) de cor vermelha e, por isso, está presente em grande quantidade no tomate, podendo, também, ser encontrado na melância e no morango, mas em menores quantidades. «Quanto mais intensa for a cor vermelha do tomate, mais rico em licopeno é. Assim, podemos dizer que os tomates são, de longe, a fonte mais rica em licopeno» afirma Alexandra Bento.


Curiosidade

Apesar da crença generalizada de que seja um legume, o tomade é na realidade, um fruto, uma vez que é o produto do desenvolvimento do ovário e do óvulo da flor, formando o pericarpo e as sementes, respectivamente, após a fecundação.

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Fontes: http://saude.sapo.pt - Excertos de texto de Teresa Pires

quarta-feira, 12 de março de 2008

A riqueza dos cogumelos

Os cogumelos já entraram há muito na gastronomia, seja como acompanhamento, petisco ou mesmo sopa. Contudo, poucos reconhecem os seus benefícios nutricionais de alimento da família dos fungos. Os cogumelos guardam, aliás, um autêntico tesouro nutricional. Têm um elevado valor nutritivo e até três vezes mais nutrientes do que alguns frutos e vegetais. É certamente uma forma saborosa e diferente de tornar o organismo mais resistente às infecções.

Contrariamente aos vegetais, os cogumelos são bons fornecedores de proteínas de elevado valor biológico. Por exemplo, 100g de cogumelos comestíveis frescos corresponde a 5,2g de proteínas. E, se está a pensar em mudar de regime alimentar para manter a linha, então é bom tê-los por perto. Para além de serem constituídos por 90 por cento de água, têm poucas calorias (28Kcal em média para cada 100g) e quase nenhuma gordura. Em compensação, têm uma elevada concentração de fibras, que potenciam o controlo de peso, a prevenção das doenças cardiovasculares e o funcionamento do intestino.

Outro benefício nutricional está na elevada concentração de potássio, um aliado importante para os hipertensos, já que ajuda a estabilizar os níveis da tensão arterial. Há mesmo quem fale nos cogumelos enquanto “elixir da vida”, graças ao elevado teor de ácido nucleico, substância que favorece a síntese das proteínas e a reconstrução celular. Esta propriedade ajuda também a perceber por que motivo alguns cogumelos são utilizados para fins medicinais.


Cogumelos todos os dias na mesa

Apresentados sobre diferentes formas – secos, enlatados, congelados ou frescos – os cogumelos comestíveis, para além da variedade de sabor, são ricos em fitonutrientes, alguns com capacidade para fortalecer o sistema imunitário, podendo contribuir para a recuperação e a protecção anti-cancro.

Alguns estudos revelam ainda que os cogumelos em pó, seco ou moídos (sopas desidratadas, por exemplo) constituem uma boa opção já que preservam as características do alimento. Importa relembrar que, para tirar partido destes benefícios, este alimento deve ser consumido de uma forma saudável, seja através das sopas, a acompanhar um arroz ou massa ou enquanto petisco, cozinhado com boas gorduras (azeite ou cremes vegetais para cozinhar).

A ingestão de cogumelos está também indicada no controle do colesterol e dos níveis de glicose no sangue. Estão também provadas as suas propriedades anti-inflamatórias. Estes pequenos alimentos são ainda ricos em minerais (selénio, cálcio, iodo e fósforo, zinco, cobre, mangnésio), vitaminas A, do complexo B, e vitamina C. Estudos recentes demonstram que algumas espécies de cogumelos contém uma maior percentagem de antioxidante do que as cenouras e o feijão verde

A composição nutricional dos cogumelos permite que este alimento seja um aliado, porque:


  • A vitamina B promove a protecção da pele, visão, sistema nervoso central, sistema digestivo, circulatório e urinário;

  • O potássio desempenha um papel importante no metabolismo celular e no funcionamento celular nervoso e muscular;

  • O selénio actua ao nível do sistema imunitário, ao nível da tiróide, no sistema reprodutor masculino e ao nível da prevenção do cancro;

  • Aliado nas dietas, uma vez que não tem calorias nem gorduras;

  • Actua na prevenção da saúde cardiovascular, reduzindo os índices de glicose no sangue e dos níveis de mau colesterol;

  • Acção anti-cancerigena.


Espécies de cogumelos

Actualmente são conhecidas cerca de 69.900 espécies diferentes, formas, tamanhos e cores e podem ser encontrados em diferentes ambientes. Em Portugal, já é longa a tradição de apanhar cogumelos silvestres para consumo próprio. Porém, esta actividade envolve alguns riscos e perigos, já que a falta de experiência nesta actividade pode levar a que se apanhem espécies idênticas às comestíveis, mas que se revelará tóxica e, por vezes, mortal.

Assim, a opção menos arriscada passa por consumir cogumelos frescos já embalados ou optar pelas sopas pré-confecionadas, que preservam os benefícios dos nutrientes que compõe este alimento tão completo e, por vezes, esquecido das refeições.
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Publicado em http://mulher.sapo.pt em 29-01-2008 - Fonte: Helena Cid – Nutricionista

segunda-feira, 10 de março de 2008

O poder curativo dos espinafres


Reduz o risco de obesidade, diabetes, cancro, patologias cardiovasculares, prisão de ventre e deficiências vitamínicas ou minerais.

Ao contrário do que dizia Popeye, os espinafres não são apenas uma fonte de ferro, que dá energia e força. Tal como outras hortaliças de folha verde-escura, têm propriedades que protegem e regulam o metabolismo. O ferro, conhecido por ser eficaz contra o cansaço, era indicado como o responsável por tais “poderes”. Hoje, sabe-se que, embora os espinafres contenham aquele mineral, o verde das suas folhas escondem ainda grandes quantidades de vitaminas.
Os pratos coloridos graças ao espinafre não são só um regalo para olhos. A qualidade nutritiva das suas ramagens é capaz de reduzir o risco de diversas doenças: obesidade, diabetes, cancro, patologias cardiovasculares, prisão de ventre e deficiências vitamínicas ou minerais. A Organização Mundial da Saúde recomenda um consumo mínimo de 400 gramas destes hortícolas por dia para se usufruir dos seus efeitos terapêuticos. Na história, Popeye comia espinafres enlatados, mas actualmente existem formas mais apelativas e rápidas de ingerir este alimento.
A sopa, por exemplo, parece ser a forma mais consensual para agradar às crianças. E mesmo que não tenha tempo de prepará-la, não se esqueça das sopas já confeccionadas e prontas a comer que preservam os benefícios dos nutrientes. Outra opção passa por incluir espinafres nas saladas ou em purés.


Os espinafres enquanto “remédio” natural

Não é exagero dizer que os espinafres têm mais benefícios do que muitos medicamentos. Contudo, este alimento não pesa no estômago, já que em cada 100 gramas existem apenas 16 calorias, sendo, deste modo, um grande aliado das dietas de emagrecimento. O complexo vitamínico que enriquece as folhas desta verdura é tão forte como a sua cor:

  • Vitamina A - Actua como protector da pele, aumentando a sua hidratação e elasticidade;
  • Vitamina C - Estimula as defesas naturais do organismo;
  • Vitaminas E, B1 e B6 - Mantêm o bom estado dos tecidos musculares e nervosos;
  • Ácido Fólico – Derivado da vitamina B, este nutriente é fundamental durante a gestação. Os médicos contra-indicam engravidar, caso se tenha carência desta propriedade.
Para além disso, é eficiente no combate à anemia e às doenças cardiovasculares. Os benefícios das folhas são inúmeros para a saúde. As folhas macias do espinafre são também fontes importantes de sais minerais. O ferro, o potássio, o enxofre, o arsénico, o cobre e o iodo actuam na formação e constituição do sangue. O magnésio, o cálcio e o fósforo são imprescindíveis na aquisição de massa óssea e no desenvolvimento da dentição.

Os espinafres contêm ainda luteína, um antioxidante da família dos carotenóides, que melhora a visão e funciona como uma arma potente contra o risco de cancro do cólon. Um dos principais responsáveis pelo verde das folhas é a clorofila, um pigmento capaz de oxigenar as células e melhorar o metabolismo da energia. Destaca-se ainda o seu valor em quertina, um fitoquímico com uma acção que ajuda a proteger as células e os tecidos das agressões externas.
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Publicado em http://saude.sapo.pt em 13-02-2008 (Fonte: Helena Cid - Nutricionista)

sábado, 8 de março de 2008

A falta de exercício "mata" o coração

A inactividade física é reconhecida hoje, como importante factor de risco para doenças cardiovasculares. Embora não possa ser considerado potente factor de risco, como tabagismo, hipertensão arterial e hipercolesterolémia (taxa de colesterol sanguínea aumentada), é muito importante pois atinge percentagem muito elevada da população.

A prática de exercício físico regular é aconselhada pela comunidade científica a fim de preservar o bem-estar físico, psíquico e social das populações, com particular ênfase nos países mais industrializados.


Nas doenças cardiovasculares, a actividade física é muito importante, pois interfere no controlo de múltiplos factores de risco dessas doenças, tais como em situação de: hipertensão arterial; tabagismo; stress; excesso de peso/obesidade; diabetes e hipercolesterolémia.

Conselhos práticos

A Fundação Portuguesa de Cardiologia, gostaria de lhe fornecer alguns conselhos práticos no que respeita a actividade física regular, na prevenção primária das doenças cardiovasculares:


  1. O exercício físico regular não significa apenas actividade desportiva, de lazer, ou competitiva, mas também outras actividades diárias, como por exemplo, relacionadas com certas áreas de trabalho manual (jardinagem, "bricolage", actividades profissionais mais activas, etc.), subir e descer escadas não utilizando o elevador, marcha na rua (indo a pé para o emprego) descer na paragem do autocarro anterior á habitual.

  2. A actividade física, para ter repercussões em termos de prevenção primária das doenças cardiovasculares, deverá ter as seguintes características:
    - Ser praticada pelo menos três vezes por semana.
    - Cada sessão ter, pelo menos, a duração de 20 minutos.
    - O exercício fisico deve solicitar múltiplos grupos musculares dos membros e do tronco.
    - Actividades físicas moderadas e prolongadas no tempo são as mais eficazes. São delas exemplos ideais: marcha rápida; corrida; ciclismo; natação; dança de salão e a aeróbica; ginástica de manutenção, etc.
    - A duração e a frequência da actividade física devem aumentadar lenta e progressivamente.
    - A execução do programa de exercício físico deve ser continuada, de pouco servindo actividades isoladas no tempo.

  3. A actividade física deve ser adaptada à idade e a outros condicionalismos do indivíduo. Em idades jovens, podem ser de carácter competitivo, pois em geral, quanto maior for a sua intensidade em termos de duração e frequência maiores serão as repercussões orgânicas em termos cardiovasculares. Em indivíduos acima dos 35 anos, os exercícios devem ser, sobretudo de carácter não competitivo e encaradas como forma de lazer. Actividades físicas muito intensas em indivíduos de escalões etários superiores, podem não estar indicadas.

  4. Os programas devem iniciar-se na infância, para se obterem melhores resultados, no entanto nunca é tarde para começar!

  5. O facto do indivíduo ter praticado desporto ou exercício fisíco intenso na sua juventude não lhe concede protecção contra doenças cardiovasculares, se deixar de realizar actividade física e/ou se estiver sujeito a outros factores de risco.

  6. Antes de iniciar qualquer programa de exercício deve ser realizado exame médico prévio, qualquer que seja a idade do indivíduo em causa.

  7. O médico especializado em actividade física ou o licenciado em educação física são os conselheiros ideais para ajudar a escolher a actividade mais adequada, em cada individuo em particular.

Um programa de actividade física regular e bem elaborado será muito importante na prevenção das doenças cardiovasculares, com repercussões positivas na qualidade de vida das populações. Contudo, como sempre, é necessário bom senso e moderação, não esquecendo que "Se uma colher de xarope faz bem, duas poderão fazer mal".


Artigo publicado pelo Dr. Luís Horta no site da Fundação Portuguesa de Cardiologia

quinta-feira, 6 de março de 2008

Os benefícios do Chá Verde


Numa entrevista a Oprah Winfrey, Nicholas Perricone, um dos mais famosos dermatologistas do mundo, garantia a milhões de espectadores que o consumo regular de chá verde é uma ajuda preciosa para quem tem um conflito aberto com a balança.


Dizia então este especialista que se, em vez de café, passássemos a consumir chá verde, ao fim de um mês pesaríamos menos dois a três quilos.

A argumentação do dermatologista está fundamentada, não apenas na sua experiência clínica, mas também em diversos estudos científicos que, nos últimos tempos, (para além das propriedades antioxidantes deste chá, essenciais a nível cardiovascular) têm sublinhado o seu contributo para quem deseja redefinir a silhueta.

Nicholas Perricone não foi, no entanto, o único a ser seduzido por esta bebida. Na verdade, o chá verde já se tornou um trunfo da indústria farmacêutica, tendo sido lançados no mercado produtos que conciliam as propriedades do seu extracto com o ácido linoleico conjugado, outra substância dita à prova de gordura.


TERAPIA DO CHÁ

Recentemente, uma equipa de investigadores da Universidade japonesa de Tohuku, após analisar mais de 40 mil pessoas durante 11 anos, chegou à conclusão que o consumo de chá verde (pelo menos cinco chávenas por dia) diminuía em cerca de 26 por cento o risco de morte por doença cardiovascular.

E sabe quem era especialmente beneficiado pela acção desta bebida? O sexo feminino! Outras investigações alargam o leque de benefícios deste tipo de chá em patologias como o cancro ou doenças do foro ósseo e associam-no à redefinição da composição corporal.

Uma pesquisa suíça destaca o potencial terapêutico do chá verde ao nível da obesidade, assim como um estudo divulgado pelo American Journal of Clinical Nutrition constatou que o seu extracto não só estimula a eliminação de gordura como os gastos de energia que ocorrem graças ao processo de digestão, absorção e metabolização dos alimentos.

Uma dupla acção que, na prática, se traduz depois na redução de peso.


ACÇÃO ANTI-FLACIDEZ
Um dos maiores riscos que corremos ao iniciarmos uma dieta é adquirirmos uma indesejável flacidez. Isto acontece não só porque o regime alimentar é desajustado às nossas necessidades energéticas, como não é acompanhado pela prática de exercício físico.
Até podemos ver os ponteiros da balança a baixar, mas isso não significa que nos estejamos a livrar de gordura. Estamos, sim, a perder massa muscular. É exactamente neste ponto que o ácido linoleico conjugado (CLA) se destaca.

Trata-se de uma substância que, actuando ao nível do nosso metabolismo, impede que as gorduras se escondam, digamos assim, nas células adiposas e reencaminha-as para os músculos, contrariando a perda de massa muscular.

Não admira, portanto, que dadas as suas características esta substância (uma versão alterada de um ácido gordo presente no leite e carne vermelha) seja usada, sob a forma de suplementos, por alguns desportistas.
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Publicado por Nazaré Tocha em http://mulher.sapo.pt em 29-08-2007

terça-feira, 4 de março de 2008

Beber leite ajuda a emagrecer


Um estudo realizado na Universidade de McMaster, no Canadá, descobriu que beber leite ajuda os praticantes de exercício físico a queimar mais gorduras.

Os investigadores analisaram 56 jovens, entre os 18 e os 30 anos, separando-os em três grupos. Todos participaram num programa rigoroso de levantamento de pesos, cinco vezes por semana, durante 12 semanas.

A seguir ao exercício, os participantes de um grupo bebiam dois copos de leite, os de outro grupo bebiam uma bebida de soja com a mesma quantidade de proteínas e energia e os atletas do terceiro grupo bebiam a mesma quantidade, mas de uma bebida de carbohidratos.

Após finalizarem o programa, os investigadores comprovaram que o grupo que bebeu leite perdeu mais gordura do que os restantes. Ou seja, os participantes perderam, em média, um quilo; no caso dos que ingeriram carbohidratos perderam 500 gramas; e, no grupo dos que ingeriram bebidas de soja, não foi detectada qualquer perda de peso.

Além disso, os participantes que beberam leite registaram também um maior ganho de massa muscular em relação aos restantes.

«A perda de massa gorda, apesar de esperada, foi bem maior do que pensávamos que iria acontecer. Eu acho que as implicações práticas destes resultados são óbvios: se quer ganhar músculos e perder gordura em resultado do exercício, então beba leite», diz Stuart Phillips, responsável pelo estudo, publicado no American Journal of Clinical Nutrition.
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Publicado por Sónia Santos Dias em http://saude.sapo.pt em 10-08-2007

domingo, 2 de março de 2008

Efeitos de deixar de fumar começam 20 minutos depois


Os efeitos de deixar de fumar começam a sentir-se logo 20 minutos depois, mas só passados 10 a 15 anos é que o risco de ter doenças do coração fica igual ao de um não fumador, segundo pneumologistas.

Os dados da Sociedade Portuguesa de Pneumologia indicam que bastam 20 minutos sem fumar para que a tensão arterial desça e que depois de 24 horas sem tabaco o risco de enfarte diminui.
Para sentir uma redução na tosse e no cansaço quem deixa de fumar tem de esperar entre um e nove meses e um pouco mais, cerca de 12 meses, para ver decrescer para metade o risco de contrair doença coronária.

Mas só 10 a 15 anos depois é que o risco de ter doenças do coração fica idêntico ao de alguém que nuca fumou. Para reduzir para um terço o risco de enfarte e de morte é necessário passar um ano e esse risco só fica equivalente a um não fumador após três ou quatro anos.

Para se alcançar uma diminuição de 50 por cento do risco de acidente vascular cerebral é necssário que passem cinco anos depois de abandonado o vício do tabaco.
Os dados referentes aos benefícios da cessação tabágica indicam ainda que só depois de 10 anos sem fumar é que se consegue diminuir o risco de cancro do pulmão, mas que, por mais tempo que passe, nunca fica igual ao de um não fumador.

Relativamente à gravidez, deixar de fumar antes da gestação permite às mulheres terem crianças com o mesmo peso de não fumadoras. Mesmo que a mulher continue a fumar até à 30ª semana, o peso do bebé será ainda assim superior aos filhos de quem fuma durante toda a gestação. São cerca de 30 por cento as mulheres que optam por deixar de fumar durante a gravidez, mas 80 por cento delas acaba por ter uma recaída depois do parto.
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Publicado no Diário Digital em 15-11-2007