quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

O melhor para cada órgão - Rins


A água da cozedura do feijão azuki ajuda a tratar desequilíbrios renais, assegura a especialista em macrobiótica, Patrícia Almeida Nunes.

A combinação banana, batata e leguminosas, devido ao seu potássio, é também benéfica. Tal como uma pitada de sal.


Artigo publicado na edição de 16 de Outubro de 2009 do jornal SOL, por Maria Francisca Seabra.

domingo, 27 de dezembro de 2009

O melhor para cada órgão - Ossos


Cálcio e vitamina D são os nutrientes necessários para a mineralização óssea. É por esta razão que Patrícia Almeida Nunes sugere o consumo de lacticínios, peixes gordos e azeite para benefício dos ossos.

Na macrobiótica, recomenda-se a alga kombu. «Facilita a absorção de minerais importantes para o reforço da massa óssea».


Artigo publicado na edição de 16 de Outubro de 2009 do jornal SOL, por Maria Francisca Seabra.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

O melhor para cada órgão - Fígado


As framboesas, as amoras e os mirtilos, que contêm pouco açúcar mas muitos antioxidantes, facilitam a desintoxicação hepática.


Artigo publicado na edição de 16 de Outubro de 2009 do jornal SOL, por Maria Francisca Seabra.

domingo, 20 de dezembro de 2009

O melhor para cada órgão - Músculos


Para que haja boa contracção muscular, é preciso ingerir leite, iogurte ou queijo. O relaxamento é possível com a ajuda de banana, batatas e lentilhas.

Esta leguminosa é «uma fonte proteica de origem vegetal de fácil absorção, em especial quando combinada com um cereal, como arroz integral» salienta a nutricionista Sara Fernandes.


Artigo publicado na edição de 16 de Outubro de 2009 do jornal SOL, por Maria Francisca Seabra.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

O melhor para cada órgão - Pele


Os citrinos contribuem para a cicratização, porque contêm vitamina C, e os peixes gordos e o azeite - vitamina D - estimulam a produção de melanina.

Já a solução para o envelhecimento precoce da pele está no consumo de chá verde japonês biológico, com maior teor de antioxidantes do que chá verde comum.


Artigo publicado na edição de 16 de Outubro de 2009 do jornal SOL, por Maria Francisca Seabra.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

O melhor para cada órgão - Intestinos


Os intestinos beneficiam com a fibra.

É por isso que a fruta, os cereais integrais - como o arroz integral - e os hortícolas ajudam ao bom funcionamento intestinal e à regulação da absorção do colestrol.

Artigo publicado na edição de 16 de Outubro de 2009 do jornal SOL, por Maria Francisca Seabra.

domingo, 13 de dezembro de 2009

O melhor para cada órgão - Coração


O sal, também pode ser benéfico - «o sódio é essencial para a regulação da pressão sanguínea» e para o bom funcionamento do coração.

Patrícia Almeida Nunes (dietista) acrescenta a batata, a banana e as leguminosas - com potássio - à receita para o órgão principal, porque ajudam à «contracção muscular». A saúde cardiovascular também pode ser assegurada com nabiças, agriões ou couve portuguesa, fontes de fibras, vitaminas e minerais.


Artigo publicado na edição de 16 de Outubro de 2009 do jornal SOL, por Maria Francisca Seabra.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

O melhor para cada órgão - Cérebro


Batata, cereais integrais e carne magra, ricos em vitaminas do complexo B, «ajudam a converter a glicose em energia» para o bom funcionamento do cérebro, diz a dietista Patrícia Almeida Nunes.

Para a nutricionista e especialista em macrobiótica Sara Fernandes, as nozes também contribuem para a saúde das células cerebrais, devido ao ácido gordo essencial ómega-3.


Artigo publicado na edição de 16 de Outubro de 2009 do jornal SOL.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O melhor para cada órgão - Visão


A vitamina A «contribui para a integridade da visão».

Fígado e hortícolas verdes escuros e cor-de-laranja - couves, brócolos, cenouras e abóbora - são aconselhados para a saúde dos olhos pela dietista Patrícia Almeida Nunes.


Artigo publicado na edição de 16 de Outubro de 2009 do jornal SOL, por Maria Francisca Seabra.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Benefícios do xilitol contra a cárie dentária


De acordo com um novo estudo Norte Americano, a suplementação com xilitol pode reduzir o desenvolvimento de cáries dentárias.“Este é o primeiro estudo a demonstrar que a administração de 8g por dia de xarope de xilitol, em 2 ou 3 doses, durante a erupção dentária em crianças entre os 15 e os 25 meses de idade, reduz a cárie dentária”, afirmaram os investigadores da Universidade de Washington.

A cárie dentária pode começar a desenvolver-se desde os 22 meses nalgumas crianças. De acordo com o CDC, cerca de 28% das crianças até à idade pré-escolar são afectadas por cáries dentárias.

Os investigadores recrutaram 94 crianças com idades entre os 9 e os 15 meses e dividiram-nas aleatoriamente em 3 grupos: 2 grupos receberam 8g de xilitol por dia, em 2 ou 3 doses e o outro recebeu uma única dose de 2,67g de xilitol por dia. Após uma média de 10.5 meses de estudo, verificou-se que 24.2 e 40.6% dos grupos que receberam 2 ou 3 doses diárias de xilitol desenvolveram cáries dentárias, em comparação a 51,7% no grupo controlo. O número médio de cáries dentárias foram de 0.6 e 1.0 nos grupos de 2 e 3 doses, respectivamente, e 1.9 no grupo controlo.

“Os nossos resultados sugerem que a exposição ao xilitol (8g/dia) numa administração tópica oral de xarope 2 vezes por dia durante a erupção dentária primária pode prevenir até 70% o aparecimento de cárie dentária”, explicaram.


Artigo publicado no site da Associação Portuguesa de Dietistas.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Óleo de peixe durante a gravidez pode reduzir as alergias na infância


De acordo com um recente estudo Sueco publicado na Acta Paediatrica, a suplementação com óleos de peixe ricos em ómega 3 durante a gravidez pode reduzir o risco de alergias alimentares e eczema em crianças.

A ocorrência de eczema e alergias alimentares foi 16 e 13% mais baixa, respectivamente, em crianças de mães que receberam suplementos de óleo de peixe durante a gravidez e primeiros meses de lactação, comparativamente ao placebo.

“Este estudo randomizado controlado por placebo e duplamente cego revela que a suplementação com ómega-3 durante a gravidez e lactação pode reduzir o risco de desenvolver sensibilização alérgica ao ovo, eczema associado à IgE e alergia alimentar durante o primeiro ano de vida”, afirmaram os investigadores da Universidade de Linkoping.

A IgE (imunoglobulina E) é o principal anticorpo associado a uma resposta alérgica. Os investigadores recrutaram 145 grávidas com alergias ou com parceiros ou outras crianças com alergias. Iniciando à 25ª semana de gravidez e continuando depois ao 3º-4º mês de lactação, as mulheres foram aleatoriamente seleccionadas para receber suplementos diários de óleo de peixe com 1,6g de EPA e 1,1g de DHA ou placebo.

Utilizando uma variedade de testes, incluindo o exame clínico, testes cutâneos de prick e testes sanguíneos para a IgE, os investigadores detectaram uma prevalência de 2% de alergias alimentares no grupo ómega-3 em comparação a 15% no grupo placebo. Mais ainda, a incidência de eczema associado à IgE foi de apenas 8% no grupo ómega-3, em relação a 24% no grupo placebo.

“Os nossos resultados sugerem que os mecanismos que levam à produção sustentada de anticorpos IgE durante os primeiros ano de vida podem ser inibidos pelos AG ómega-3 EPA e DHA”, concluíram.


Artigo publicado no site da Associação Portuguesa de Dietistas.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Hidratação na prática desportiva


Um desportista tem necessidades hídricas especiais, fruto do aumento da transpiração durante a prática desportiva.

As suas necessidades habituais situam-se acima dos 2L por dia até um máximo de 5L.

É de grande importância prevenir a desidratação, a fim de evitar a redução do rendimento físico, subidas acentuadas da temperatura corporal, dores de cabeça e, por vezes, mal-estar generalizado. De notar que em casos extremos, a desidratação pode levar à morte.

Durante a prática, 75% da energia consumida pelo músculo é transformada em calor – é crucial eliminá-lo através da transpiração. Sem água, a transpiração diminui e a temperatura corporal aumenta, conduzindo a um aumento do ritmo cardíaco.

Se o mecanismo de transpiração não for eficaz, a temperatura corporal aumenta cerca de 1º Celsius a cada 5 ou 10 minutos.

Além de prevenir o sobreaquecimento corporal, a água tem outra função de grande relevo no desportista – Reconstituir as reservas minerais.

Os desportistas requerem maiores quantidades minerais, uma vez que:

  • Os utilizam no metabolismo energético e na contracção muscular;
  • Têm grandes perdas através da sudação (por exemplo, podem perder 15 a 60 mg de cálcio).

É essencial hidratar:

  • Antes: antes do início da prática, de forma a estar com um nível de hidratação “óptimo”.
  • Durante: consoante o desporto em causa, há variações tanto na frequência como na quantidade ingerida.
  • Depois: a fim de restaurar o equilíbrio hídrico e as perdas minerais.
Artigo publicado em Sapo Mulher.

domingo, 29 de novembro de 2009

Alimentos que nos dão saúde - Chá Verde


Vários estudos já demonstraram que esta bebida é anticancerígena. Por outro lado, fortalece as bactérias boas do nosso estômago e inibe o crescimento das más. Isto é particularmente importante se pensarmos que 70% do nosso sistema imunitário está concentrado no aparelho digestivo.

Convém, no entanto, não abusar da sua ingestão, quatro chávenas por dia serão o suficiente. Se à noite tiver problemas em adormecer, reduza a quantidade.


Artigo publicado na edição de Setembro da revista Lux Woman.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Alimentos que nos dão saúde - Malagueta


Claro que não estamos a sugerir que as coma à dentada como quem come uma maçã, mas tente introduzi-las na sua alimentação. O picante estimula o metabolismo, facilita a circulação e ajuda a libertar endorfinas.

Serve ainda para tornar a comida mais saborosa, evitando que se acrescente mais sal ou gordura. Também os pimentos picantes são riros em betacaroteno, que se transforma em vitamina A no sangue e ajuda a combater infecções. Por outro lado, segundo um estudo publicado no jornal Cancer Research, o picante tem propriedades anticancerigena no que respeita ao cancro da próstata.


Artigo publicado na edição de Novembro da revista Lux Woman.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Alimentos que nos dão saúde - Romã


Muitas vezes desprezada, a romã tem mais benefícios do que imaginamos. Graças aos polifenóis que encerra nas suas bolinhas sumarentas e que lhe dão uma cor característica, este fruto ajuda a reduzir a probabilidade do aparecimento de vários cancros.

Um copo de sumo de romã por dia seria o ideal. Mas atenção aos refrigerantes, devido à percentagem de açúcar que podem conter.


Artigo publicado na edição de Setembro da revista Lux Woman.

domingo, 22 de novembro de 2009

Alimentos que nos dão saúde - Figo


A única desvantagem é o facto de serem bastante calóricos. Ricos em potássio, magnésio e com uma forte componente antioxidante, os figos ajudam a nivelar o pH do nosso corpo, impedindo que agentes patogénicos nos invadam.

O facto de serem ricos em fibra ajuda a reduzir os níveis de insulina bem como a pressão arterial, diminuindo o risco de diabetes e sindrome metabólica. Prefira os figos com a pele escura, porque são mais ricos em nutrientes. Coma-os ao natural ou em batido.


Artigo publicado na edição de Setembro da revista Lux Woman.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Alimentos que nos dão saúde - Cogumelos


São cada vez mais utilizados pelos portugueses. Dentre todos, destacamos os reiki, os shiitake e os maitake pelas suas propriedades benéficas. Estes cogumelos são ricos em antioxidantes, que nos protegem de possíveis degenerações celulares.

O seu consumo ajuda a reduzir o risco de cancro. Se forem cozinhados em vinho tinto, que contém outro antioxidante, as suas propriedades tomam-se ainda mais eficientes.


Artigo publicado na edição de Setembro da revista Lux Woman.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Tabaco mata seis pessoas por segundo

Comemorou-se ontem o "Dia Mundial do Não Fumador". Em todo o mundo, o tabaco mata seis pessoas por segundo. O dado é da Organização Mundial de Saúde, que associa o cigarro a 90% dos casos de cancro de pulmão, cuja letalidade é altíssima: mata 85% dos pacientes e apenas 15% dos casos podem ser diagnosticados precocemente.

Os dados da OMS mostram que 25% a 46% das mulheres que morrem de cancro de pulmão e 13 a 37% dos homens que morrem da mesma doença são apenas fumadores passivos.

Além do cancro de pulmão, outras doenças são causadas pelo cigarro, como cancro do colo do útero, cancro de laringe, de boca, de pâncreas, bexiga, esófago, estômago e rim.

O tabaco também está associado a ataques cardíacos e às doenças cérebro-cardiovasculares.

As pesquisas demonstram também que o fumo é a causa principal de bronquites crónicas e enfisemas pulmonares. Além disso, em mulheres grávidas, o cigarro causa partos prematuros e o nascimento de crianças com peso abaixo do normal.

Durante o seu consumo são introduzidas no organismo mais de 4.700 substâncias tóxicas, incluindo nicotina (responsável pela dependência química), monóxido de carbono (o mesmo gás venenoso que sai do escape de automóveis) e alcatrão, que é constituído por aproximadamente 48 substâncias pré-cancerígenas, como agrotóxicos e substâncias radioactivas.

Os malefícios causados pelo tabaco ao pulmão podem ser irreversíveis. E a capacidade funcional das vias aéreas diminui rapidamente – jovens com idades entre 18 e 20 que se tornaram fumadores com 14 anos já têm capacidade pulmonar equivalente à de um adulto na faixa dos 30 anos.

Com capacidade funcional diminuída, os fumadores têm pulmões mais vulneráveis a infecções e, portanto, estão sujeitos a mais constipações, gripes, bronquites, pneumonias e até tuberculose.

Quando a dependência da nicotina é alta, a sua ausência provoca sintomas físicos como dor de cabeça, enjoo, ânsia de vómito, ansiedade e irritação, mas é possível deixar de fumar. Existem produtos que oferecem pequenas doses de nicotina, livres de outros ingredientes tóxicos do tabaco. São adesivos, pastilhas e sprays nasais, que devem ser utilizados sob orientação médica.

Parar de fumar depende de uma grande dose de força de vontade. Muitos conseguem eliminar o vício, provando que é possível ficar livre dele e de todas as suas consequências para a saúde.


Artigo publicado em Sapo Saúde em 13-10-2009.

domingo, 15 de novembro de 2009

Alimentos que nos dão saúde - Tomate


Ingrediente essencial na cozinha mediterrânica, é bastante utilizado em Portugal. Pode ser comido cru, cozinhado e até em doce. Muito rico em licopeno, protege-nos contra doenças degenerativas.

Se cozinhar, faça-o, de preferência, com um fio de azeite e as suas propriedades serão realçadas ainda mais.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Alimentos que nos dão saúde - Batata-doce


Muitas vezes relegado para segundo plano, este tipo de batata é bastante mais saudável do que as tradicionais. Aliás, há quem considere a batata-doce um dos alimentos mais saudáveis.

Além de ser é um excelente antioxidante, capaz de melhorar o funcionamento do metabolismo e fortalecer o sistema imunitário, tem também um efeito protector contra a doença de Alzheimer, a doença de Parkinson, doenças do fígado, fibrose cística, cancro e ataques cardíacos.

Lembre-se que pode cozinhar as batatas-doces da mesma forma que prepara as tradicionais:
  • Cozidas;
  • Assadas;
  • Em puré;
  • Evite as fritas.

Artigo publicado na edição de Setembro da revista Lux Woman.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Congelar alimentos - Parte 2


Existem alimentos que não devem ser congelados?

O congelamento pode danificar alguns alimentos devido ao rompimento das membranas celulares aquando da formação de cristais de gelo. Este facto não confere efeitos negativos a nível da segurança dos alimentos (na verdade algumas células bacterianas também morrem durante a sua formação), contudo verifica-se uma perda de textura e firmeza. Entre os alimentos que não apresentam tolerância á congelação estão os legumes para salada, os cogumelos e os frutos de baga.

Alimentos com elevados teores de gordura, como natas e alguns molhos, tende a existir uma separação de fases quando congelados.

O congelamento comercial é um processo mais rápido, formando, por este motivo, cristais de gelo mais pequenos. Esta situação reduz os danos provocados nas membranas celulares, afectando menos a qualidade dos alimentos.

Quanto tempo podemos manter os alimentos no congelador?

Os alimentos podem permanecer entre 3 a 12 meses num congelador doméstico, sem que existam perdas na sua qualidade. A duração da congelação depende dos alimentos em questão, devendo seguir-se as instruções mencionadas nos rótulos dos produtos.

Sugestões para congelar:
  • A temperatura do congelador deve ser mantida a -18ºC ou menos
  • Ao contrário dos frigoríficos, os congeladores funcionam melhor quando estão cheios e com pouco espaço entre os alimentos
  • É importante que o acondicionamento dos alimentos seja feito de forma apropriada, utilizando sacos de congelação ou recipientes de plástico adequados, permitindo a protecção dos alimentos e a prevenção de queimaduras pelo frio.
  • Não introduzir alimentos quentes no congelador, uma vez que aumenta a temperatura do congelador, afectando negativamente os restantes alimentos. É importante arrefecer o alimento antes do seu congelamento.
  • Certifique-se que os alimentos congelados estão completamente descongelados antes de cozinhar. Os alimentos que foram congelados e descongelados, nunca devem ser congelados de novo.


Artigo publicado no site da EUFIC (European Food Information Council - Conselho Europeu de Informação Alimentar)

domingo, 8 de novembro de 2009

Congelar alimentos - Parte 1


Desde a introdução dos alimentos congelados, nos anos trinta, conseguimos encontrar cada vez mais variedade de produtos congelados nos supermercados, desde legumes e ervas aromáticas, refeições pré-confeccionadas e gelados gourmet. Neste artigo, o FOOD TODAY debruça-se sobre o processo de congelação, do seu papel na conservação dos alimentos, bem como o seu carácter prático e as variedades alcançadas através deste método.

A utilização do frio para a conservação dos alimentos remonta aos tempos pré-históricos quando era utilizado neve e gelo para conservar as presas caçadas. Diz-se que Sir Francis Bacon contraiu uma pneumonia fatal, que podia fim à sua vida, depois de tentar congelar frangos, recheando as suas carcaças com neve. No entanto, foi só a partir dos anos 30 que se começou a assistir à comercialização dos primeiros alimentos congelados, o que foi possível graças à descoberta do método de congelamento rápido.

Como é que o congelamento conserva os alimentes e preserva a sua segurança?

O congelamento retarda a deterioração dos alimentos e estende a sua segurança, através do impedimento do desenvolvimento de microrganismos e do abrandamento da actividade enzimática, que pode causar a deterioração dos alimentos. Dado que a água dos alimentos é convertida em cristais de gelo, através do método de congelamento, esta torna-se indisponível para ao desenvolvimento dos microrganismos que dela necessitam para o seu crescimento. Contudo a maioria dos microrganismos (com excepção dos parasitas) permanecem vivos durante o congelamento, motivo pelo qual os alimentos devem ser manipulados cuidadosamente tanto antes do congelamento, como depois da descongelação.

Qual o efeito do congelamento sobre o valor nutricional dos alimentos?

A congelação apresenta um impacto mínimo sobre o valor nutricional dos alimentos. Algumas frutas e legumes são escaldados (imersos em água a ferver, durante um curto período de tempo) antes do processo de congelamento, por forma a inactivar as enzimas e leveduras que poderiam eventualmente continuar a causar danos aos alimentos no congelador. Este método pode provocar a perda alguma vitamina C (15-20%). Contudo, apesar desta perda, os legumes e frutas são colocados no congelador nas suas melhores condições nutricionais, logo após a colheita, apresentando geralmente melhor qualidades a nível nutricional que os seus homólogos “frescos”. Por vezes, os produtos de colheita podem levar dias desde a sua selecção, transporte e distribuição até às lojas. Durante este tempo, os alimentos podem perder gradualmente vitaminas e minerais. As bagas frescas e os vegetais verdes, armazenadas à temperatura ambiente, podem perder até 15% do seu teor em vitamina C por dia.

Praticamente não se verificam perdas a nível de vitaminas e minerais no caso das carnes, aves de capoeira e peixes congelados, uma vez que o congelamento não afecta o seu conteúdo em proteínas, vitaminas A e D, assim como em minerais. Durante o processo de descongelamento, verifica-se uma perda de fluidos que contém vitaminas e minerais hidrossolúveis, que acabam por se perder durante o processo de confecção se o líquido não for aproveitado.


Artigo publicado no site da EUFIC (European Food Information Council - Conselho Europeu de Informação Alimentar)

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Alimentos que nos dão saúde - Canela

Frequentemente usada em sobremesas, é rica em antioxidantes e evita a criação de coágulos no sangue e o desenvolvimento de bactérias. Vários estudos realizados nesta área sugerem que a canela ajuda a estabilizar os níveis de açúcar no sangue, reduzindo o risco da diabetes tipo II.

Mas não é tudo. A canela também ajuda a reduzir o mau colesterol. Como não se deve ingerir às colheres, pode adicioná-la à sopa de abóbora e cenoura ou então misturar um iogurte com flocos de aveia e polvilhar com canela. Além de delicioso, é muito saudável.


Artigo publicado na edição de Setembro da revista Lux Woman.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Alimentos que nos dão saúde - Mirtilos


Passam despercebidos à maioria das pessoas, mas na realidade estes pequenos frutos de tom arroxeado ajudam a prevenir o cancro e os problemas cardíacos. Uma porção (cerca de 85 g) contém mais antioxidantes do que qualquer outro fruto.

Misture-os com morangos, regue-os com um pouco de sumo de limão e terá um verdadeiro snack antidoenças.


Artigo publicado na edição de Setembro da revista Lux Woman.

domingo, 1 de novembro de 2009

Prevenir a Gripe A com...plantas medicinais?

Existem vários estudos a decorrer neste momento para concluir quais as plantas medicinais mais eficazes contra este vírus H1N1.

Enquanto esses estudos não estão concluídos, podemos recorrer a plantas medicinais que são activas contra outros vírus e que poderão também ter uma acção sobre o H1N1, porque aumentam a eficácia do nosso sistema imunitário. Com base nesses pressupostos, aconselho para prevenir a infecção pelo vírus H1N1 as mesmas plantas que comprovaram cientificamente serem eficazes contra o vírus da gripe comum (influenza).

A equinácia, tem sido aconselhada por vários naturopatas o que levou a uma grande procura nas últimas semanas e pode fazer com que esgote rapidamente.

No entanto, existem alternativas tão ou mais eficazes tais como a uncária (unha de gato), o visco branco, a hidrastes, o eucalipto e o tomilho. Existem ainda outros suplementos alimentares que também possuem uma forte acção antiviral, tais como os cogumelos ganoderma, shitake, coriolus e agaricus, enzimas como a papaína, bromelaína, lizossima e catalase e produtos da colmeia como o própolis.

Também algumas frutas ou partes de frutas têm uma forte acção antiviral. As sementes de toranja e limão, as grainhas da uva, a papaia, a acerola e a romã. Por último, recomendo um bom suplemento com vitamina C (500 a 1000 mg) e zinco (15 a 30 mg).


Artigo publicado em Sapo Saúde. Texto de João Beles (naturopata).

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Marmelo - Fruto do Outono

O marmelo (cydonia oblonga) advém do Sudoeste Asiático de clima moderado e é conhecido há cerca de 4 mil anos. Os gregos consagravam estas “maçãs de ouro” à deusa Afrodite e na Croácia são símbolos de fertilidade e vida.

Em Portugal é colhido no Outono, geralmente transformado em marmelada, visto que a maioria das variedades é amarga e dura demais para consumo cru. Também se consome assado, grelhado, estufado, como complemento a recheio de tarte de maçã e em pudim.

Medicinalmente, por serem bastante ricos em pectina, tanino e substâncias gelatinosas, os marmelos costumavam ser ministrados na Idade Média a quem sofria de diarreia e a geleia vegetal resultante da semente do fruto demolhada é um bom xarope (ainda usado no Médio Oriente) para inflamações da faringe, bronquites, tosse e dores de garganta.

Para catarros da faringe e brônquios, o dr. Schneider (1) também recomenda cozer 5 g de sementes de marmelo trituradas com 5 ml de água, misturado com xarope de malvaísco e tomado às colheres. Outras propriedades do marmelo são a adstringência, anti-oxidação, a riqueza em vitamina A, cálcio, ferro e fibra, decorrendo pesquisas quanto às suas propriedades anti-virais e no combate à úlcera gástrica.

No acto de compra devem escolher-se os frutos firmes, perfumados e amarelos e ser manuseados com cuidado para evitar que fiquem com manchas castanhas de pressão.

Curiosidade: o sabor amargo de um marmelo maduro torna-se doce quando em contacto com água do mar.


Artigo publicado no site do Centro Vegetariano.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Remédios contra o mau hálito

  • Mastigue especiarias – Ervas aromáticas e especiarias, como canela e anis, são excelentes para o hálito. Tenha sempre à mão uma cravo-da-índia, funcho ou sementes de anis para mastigar depois de ingerir alimentos de odor intenso;
  • Evite certas bebidas – Café, cerveja, vinho e whisky estão no topo das bebidas que intensificam o hálito. Todas elas deixam resíduos na boca que se infiltram no sistema digestivo. De cada vez que respira, estes espalham-se no ar, o que não é muito agradável para quem está à sua volta;
  • Tenha uma escova de dentes sempre à mão – Alguns odores podem ser eliminados – permanente ou temporariamente – se escovar imediatamente os dentes após uma refeição. A grande responsável pelo mau hálito é uma imperceptível película de bactérias mortas e vivas que se aloja entre os dentes e nas gengivas, aquilo que se designa por placa bacteriana. Há cerca de 50 triliões destes microscópicos organismos na sua boca que se alimentam da comida que aí entra, coleccionando sabores e construindo os seus próprios odores. Quando se expira, as bactérias são também expiradas. Se lavar os dentes após as refeições pode diminuir consideravelmente este problema.
  • Escove a língua – A maior parte das pessoas descura a língua quando lava os dentes. Este órgão está coberto por algo que se assemelha a uma floresta de cogumelos quando visto ao microscópico. Sobre as “capas” destes “cogumelos” alojam-se restos de alimentos e bactérias que podem causar mau hálito. Por isso, sempre que lavar os dentes passe a escova suavemente na língua para remover tudo o que possa provocar halitose.
  • Crie o seu próprio gargarejo – Misture extractos de salva, calêndula e menta (todas disponíveis em lojas de produtos naturais) em iguais proporções e bocheche com esta mistura quatro vezes ao dia. Conservar o elixir bucal numa embalagem bem fechada, à temperatura ambiente. Mesmo que não consiga ou não possa escovar os dentes, pode usar este elixir. Adicione algumas gotas num copo de água, após uma refeição, e bocheche bem, removendo assim restos de comida e maus odores.
  • Coma salsa – A salsa, além de dar um tom verde à sua salada, é também um eliminador natural do mau hálito porque contém clorofila, um desodorizante natural. Por isso, pegue na salsa que costuma pôr de lado e mastigue-a bem. Pode também colocar algumas folhas num copo misturador (e também juntar algum agrião) e beber um pouco deste sumo em qualquer altura do dia para refrescar a boca.
  • Masque uma pastilha elástica – Uma pastilha de menta é excelente para disfarçar o mau hálito se tiver estar muito próximo de alguém.
  • Evite alguns tipos de queijo – Não é por acaso que o roquefort e outros queijos azuis são considerados fortes. Os seus odores alojam-se na boca e custam a sair. Outros produtos lácteos, como o leite, podem ter o mesmo efeito.

Artigo publicado na edição de Outubro da revista Máxima.

domingo, 25 de outubro de 2009

O mau hálito


O mau hálito é embaraçoso. Mas a boa notícia é que na maior parte dos casos – e com os cuidados de higiene oral em dia – este problema pode ser evitado.

Manter uma boa saúde oral é fundamental para reduzir ou eliminar a halitose, uma vez que entre as bactérias que se acumulam na língua e entre os dentes são as principais responsáveis por este mal.

O mau hálito pode ser também causado por alguns alimentos, tabaco, boca seca ou doenças como gengivite e sinusite. Por isso, a higiene dentária é tão importante. Se a sua halitose se prolongar por mais de 24 horas sem uma causa óbvia, fale com o seu médico de família ou dentista.

Pode ser indicador de uma doença da boca, de problemas gastrointestinais, infecções, bronquite ou até doenças mais graves, como diabetes, problemas nos rins ou no fígado, ou cancro. O mau hálito pode também indicar desidratação ou carência de zinco


Artigo publicado na edição de Outubro da revista Máxima.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Plano contra a prisão de ventre


Os gestos que não pode (mesmo) descurar

Como um relógio. Assim será a sua rotina de ida à casa de banho se puser em prática uma (e não todas de uma vez) das seguintes medidas antiprisão de ventre.

Para o conseguir, deve beber 1 colher de azeite em jejum e beber 1 copo de caldo de acelgas antes de cada refeição.

De manhã e em jejum, é recomendável comer 2 ou 3 ameixas secas deixadas de molho durante a noite. Os especialistas aconselham ainda a beber 1 sumo de laranja natural antes do pequeno-almoço e 1 copo de água morna em jejum.


Artigo publicado em Sapo Saúde. Responsabilidade editorial e científica da revista Prevenir.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Obstipação - Como prevenir

Dá pelo nome de prisão de ventre ou obstipação. Pode estar associada à síndrome do intestino irritável ou à obstrução anal, atinge sobretudo mulheres e a sua frequência aumenta nas pessoas idosas.

Existem alguns grupos e factores de risco, «lactentes, maiores de 55 anos, pessoas sujeitas a cirurgia abdominal ou perianal, gravidez tardia, vida sedentária, pessoas com dieta pobre em fibras e líquidos, polimedicação, abuso de laxantes, algumas doenças concomitantes, viagens, etc.», como enuncia António Curado, médico especialista, director do Serviço de Gastrenterologia do Centro Hospitalar Oeste Norte, nas Caldas da Rainha.

Principais causas

«Na sua origem, podem estar perturbações do pavimento pélvico ou de motilidade. As últimas podem estar associadas a nutrição inadequada (consumo inadequado de fibras, desidratação decorrente de escasso consumo de líquidos), alterações da motilidade do cólon (inércia cólica, síndrome de intestino irritável, miopatia intestinal), consumo de determinados fármacos como opióides ou tranquilizantes, causas neurológicas (como doença de Parkinson ou esclerose múltipla) e a factores psiquiátricos (depressão e atitudes incorrectas em relação à comida ou à função intestinal).

As perturbações do pavimento pélvico associam-se normalmente a disfunções (espasticidade, anismus) ou à obstrução (prolapso rectal, rectocelo)», explica-nos António Curado. Perante a obstipação crónica, o médico gastrenterologista pode sugerir o recurso a fibras e laxantes (havendo diferentes grupos, o especialista receitará o mais indicado para o seu caso particular). Além disso, aconselha-se a ingestão de líquidos e o recurso a fibras na alimentação. Por último, nunca deve adiar o horário de defecar.


Como prevenir?

A melhor forma de prevenção passa pela promoção de modificações dietéticas e de estilo de vida, tais como:

  • Reforçar as fibras na alimentação diária, aumentando o consumo de vegetais e fruta fresca, bem como a ingestão de líquidos. Em contrapartida, os alimentos com elevado teor em gorduras e açúcar e aqueles que têm baixo conteúdo de fibras podem agravar a obstipação, pelo que devem ser evitados
  • Praticar exercício físico de forma regular e abandonar os medicamentos que causam obstipação
  • Procurar ter um horário certo para defecar, reservar tempo necessário para a defecação e nunca ignorar esse desejo


Artigo publicado em Sapo Saúde. Texto de Cláudia Pinto. Revisão científica do Dr. António Curado (director do Serviço de Gastrenterologia do Centro Hospitalar Oeste Norte, nas Caldas da Rainha). Responsabilidade editorial e científica da revista Prevenir.

domingo, 18 de outubro de 2009

Semana Vegetariana 2009 - Balanço

Decorreu de 1 a 7 de Outubro a II Semana Vegetariana.

Veja aqui o balanço.




Promotor:


sexta-feira, 16 de outubro de 2009

16 de Outubro - Dia Mundial da Alimentação

Direito à Alimentação!

Hoje celebra-se o Dia Mundial da Alimentação. Este ano, a FAO (Food and Agriculture Organization) escolheu para o Dia Mundial da Alimentação o tema O Direito à Alimentação (“The Right to Food)”. A escolha do tema demonstra o crescente reconhecimento pela comunidade internacional da importância de erradicar a fome e a pobreza. Será também de reflectir que o excesso de alimentos, nomeadamente nas sociedades ocidentais, apresenta repercussões graves para a saúde.

Para promover a discussão e alertar para este tema a APD foi para a rua perceber o que os portugueses pensam acerca do “Direito à Alimentação”. Veja o resultado!






A comemoração do Dia Mundial da Alimentação que teve início em 1981, é na actualidade reconhecida em mais de 150 países como a mais importante data para alertar e consciencializar a opinião pública em relação a questões globais relacionadas com a nutrição e alimentação.

Todo o cidadão tem direito a uma alimentação acessível, nutricionalmente adequada e culturalmente aceitável para que possa desfrutar de uma vida activa e saudável.

A Associação Portuguesa de Dietistas identifica os 10 mais importantes Direitos à Alimentação!

  1. Direito a pelo menos 3 refeições diárias
  2. Direito à alimentação a custo acessível e justo
  3. Direito a uma alimentação saudável
  4. Direito a uma alimentação variada
  5. Direito a comer em porções adequadas
  6. Direito ao prazer da alimentação
  7. Direito a uma alimentação de qualidade
  8. Direito à segurança alimentar
  9. Direito a informação sobre alimentação
  10. Direito ao aconselhamento nutricional por um dietista

Artigo publicado no site da Associação Portuguesa de Dietistas.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Fazer pouco exercício ou não fazer nada é a mesma coisa. Facto ou Mito?



MITO!

Muitas são as pessoas que até gostavam de estar mais em forma mas que, como têm pouco tempo, pensam que não vale a pena. Mas enganam-se porque fazer actividade física, mesmo que durante pouco tempo e poucas vezes, é melhor do que não fazer nada.

Pequenos aumentos na actividade física encontram-se fortemente associados a excelentes melhorias na nossa saúde. E este aumento pode até passar por actividades informais.

Este tipo de actividade, que está na base da “Pirâmide da Actividade Física”, pode ser conseguido com simples alterações de comportamentos diários. Utilizar com mais frequência as escadas em vez do elevador, lavar o carro manualmente, caminhar 15 minutos à hora de almoço ou fazer uma caminhada de 60 minutos no fim-de-semana são algumas ideias a explorar.


Artigo publicado no site Rituais de Vida Saudável.

domingo, 11 de outubro de 2009

A prática de exercício físico aumenta o apetite. Facto ou Mito?



MITO!

A associação entre o exercício físico e o apetite é outro dos temas que tem gerado dúvidas, inclusive entre os profissionais de Actividade Física, Nutrição e Controlo do Peso, e várias são as pessoas que receiam ver o seu apetite a aumentar por aumentarem a sua actividade física. A literatura existente sobre esta temática, mostra-nos que tal receio é infundado.

A prática da actividade física regular parece oferecer vários recursos fisiológicos e, especialmente, psicológicos, que munem os seus praticantes de capacidades mais eficientes na auto-regulação dos mecanismos de saciedade e apetite.

Do ponto de vista fisiológico, o exercício físico parece potenciar a sensibilidade à leptina e insulina – hormonas associadas à diminuição do apetite – despoletando uma maior sensibilidade dos sistemas de detecção de saciedade e um melhor controlo do peso corporal. Um estudo realizado indicou que, quando são comparadas com pessoas sedentárias, as pessoas fisicamente activas dizem apreciar mais as propriedades organolépticas (sabor, aroma, textura, etc.,) de alguns alimentos, o que significa que ficam igualmente satisfeitos com alimentos menos doces, menos salgados e menos gordos!

Já na vertente psicológica, um estilo de vida activo confere aos seus praticantes uma maior auto-estima e auto-confiança, assim como uma melhor imagem corporal, contribuindo para reduzir a ansiedade, a depressão e as emoções negativas.

Neste contexto, os benefícios da prática regular de exercício físico no controlo do peso não provêm somente das calorias despendidas, mas também das variáveis endócrinas e psicológicas relacionadas positivamente com a auto-regulação dos mecanismos de saciedade, potenciadas pelo estilo de vida activo, que poderão ser um forte aliado no combate ao excesso de peso e obesidade.


Artigo publicado no site Rituais de Vida Saudável.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Suar muito faz perder peso. Facto ou Mito?


MITO!

Apesar da transpiração e respiração originarem uma perda de água do nosso organismo, verifica-se a sua reposição assim que forem ingeridos os indispensáveis líquidos após o esforço.

Desta forma, a utilização de roupa impermeável ou térmica para provocar mais transpiração no decorrer do exercício é um procedimento não favorável à nossa saúde, para além de não produzir nenhum efeito na mobilização de gordura corporal.


Artigo publicado no site Rituais de Vida Saudável.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Alguns números interessantes...


  • 15 minutos de exposição solar:
Este é o tempo diário de exposição solar que o nosso corpo precisa para sintetizar a quase totalidade da vitamina D que precisamos.

  • 500 kcal em pequenos movimentos diários:
Esta pode ser a diferença de calorias gastas entre uma pessoa que passa o dia sentada e uma outra que aproveita os tempos mortos para se mexer “apenas” um pouco mais.

  • 6-8 horas de sono:
Este é o número de horas de sono que permite maior concentração e produtividade nas actividades laborais, e que reduz os sintomas de irritabilidade e cansaço. Também o controlo do peso e a prevenção de doenças crónicas são mais efectivos se respeitado este ritual de saúde.

  • 30 minutos diários de actividade física:
Este é o número de minutos diários (ou em pelo menos 5 dias da semana) que cada pessoa deve despender em actividades físicas moderadas para promover maiores benefícios na sua saúde. Optar por uma actividade contínua ou fraccionar o exercício em sessões múltiplas de 10-15 minutos tem um impacto semelhante.


Artigo publicado no site Rituais de Vida Saudável.

domingo, 4 de outubro de 2009

Como saborear chocolate sem remorsos?


Será que o chocolate pode fazer parte de um padrão alimentar saudável? Em que quantidade? E a sua ingestão, tem algum benefício para a saúde? Ou apenas promove uma agradável sensação de prazer? Deixamos a resposta a estas e outras dúvidas, para que possa apreciar chocolate com mais prazer e menos remorsos, mantendo sempre consciente as suas escolhas.

O chocolate é um alimento que, por ter na sua composição uma quantidade considerável de cacau, tem vindo a ser associado a vários benefícios para a saúde. De facto, as sementes do cacau são particularmente ricas em polifenóis (antioxidantes igualmente presentes no chá verde e no vinho tinto), substâncias que parecem ajudar a reduzir a hipertensão arterial, a resistência à insulina e os níveis elevados de colesterol, promovendo assim a saúde cardiovascular.

Entre os diferentes tipos de chocolate conhecidos, o chocolate preto é aquele que mais consenso reúne sobre os benefícios referidos. O seu maior teor de polifenóis (cerca de 500 mg por cada 100 g de chocolate preto) abona em favor desta afirmação. Deve no entanto ter-se em conta que alguns métodos de processamento do chocolate podem destruir parte destes polifenóis, pelo que se aconselha a escolher os de melhor qualidade.

Adicionalmente, algumas investigações apontam para uma menor absorção dos polifenóis presentes no chocolate quando este é consumido com leite ou quando se opta pelo chocolate de leite. Ainda assim, outras investigações não comprovam estes resultados, pelo que ainda permanecem algumas dúvidas sobre este assunto.

Quando se fala na quantidade de chocolate aceitável, há sempre vários aspectos a ter em conta. Se por um lado sabemos que os benefícios associados ao chocolate se devem ao cacau, sabemos também que a gordura e o açúcar são os principais constituintes deste alimento. Doses elevadas de açúcar, para além de aumentarem o valor calórico dos alimentos, têm possíveis implicações na saúde oral e risco de obesidade e diabetes tipo 2.

Recomenda-se que cada pessoa pondere a ingestão de chocolate de acordo com a restante alimentação. Pequenas doses de 25-40 g de chocolate por dia associadas a um padrão alimentar saudável, podem exercer um benefício adicional em alguns indicadores de saúde, sem implicações negativas. Colocar 1 ou 2 quadradinhos de chocolate preto debaixo da língua e deixar derreter lentamente não deixa de ser, portanto, um ritual saudável. Aproveite os melhores quadradinhos e, se por algum motivo sentir que ultrapassou os limites, não caia em desespero ou sentimentos de culpa. Poderá sempre desfrutar de uma alegre caminhada com a família e os amigos.

O confronto entre o seu inconfundível e apreciado sabor (“Que delicioso!”) e a sua elevada densidade energética (“Não pode ser!”) tornam este alimento uma fonte de ambiguidade.


Artigo publicado no site Rituais de Vida Saudável.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Estratégias para Aumentar a Actividade Física no Exterior

Sabia que Portugal é um dos países da Europa com mais dias de sol por ano? Porque não aproveitar o nosso clima privilegiado para um estilo de vida mais activo fora de portas?

Ritual: Reserve 60-90 minutos ao fim de semana para efectuar uma caminhada com os amigos, percorrer um trilho numa bicicleta, ou marcar uma partida de ténis ou futebol.


Não há dúvidas que cada vez é mais frequente o prolongamento dos horários laborais (ou até a acumulação de diferentes part-times) e um quotidiano repleto de tarefas e obrigações a realizar.

Não será portanto de estranhar, que o tempo para cuidar de nós mesmos e para nos exercitarmos deixe de ser uma prioridade.



Felizmente vivemos num país cujas condições naturais excelentes para a prática de actividade física no exterior podem ajudar a contrariar o sedentarismo. Aliado ao vasto leque de oportunidades oferecido pela praia, montanha, rio e campo, temos uma temperatura extremamente agradável! E se há vários países com altos índices de pluviosidade cujas populações se mantêm bastante activas, porque não adoptarmos também este ritual de vida?

Sobretudo quando no final de uma semana pouco activa, pondere aproveitar os tempos de mais disponibilidade ao fim de semana para actividades que incluam movimento físico, sobretudo as que possam durar mais de 1 hora. O tempo passa sem se dar por isso... Fica na memória o prazer da actividade e ficam pelo caminho as calorias gastas!

A Considerar:


  • Procure a calma de um Parque Natural ou de uma Mata Nacional para momentos divertidos de actividade física e para aliviar o stress do quotidiano.
  • Organize fins de semana desportivos com a família e amigos. Canoagem, rappel, slide e montanhismo, entre outros, são actividades acessíveis a todos e muitas vezes inesquecíveis!
A Natureza é um presente fabuloso! Explore a sua criatividade e aproveite-a ao máximo.


Artigo publicado no site Rituais de Vida Saudável.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

4,7 g de Potássio


O potássio (K), para além de promover o crescimento celular e contribuir para a contracção muscular, confere importantes benefícios na pressão arterial. Mais especificamente, as pessoas que ingerem maiores quantidades de potássio tendem a apresentar valores de pressão arterial mais baixos e, consequentemente, menor incidência de doenças cérebro-vasculares.

Para prevenção destas doenças e promoção de saúde, a população adulta é incentivada a ingerir cerca de 4,7g de potássio (dose diária recomendada) através da sua alimentação, sendo este valor ligeiramente superior (5,1g/dia) para as mulheres lactantes.


Alimentos ricos em potássio:

  • Mais de 300mg/porção = banana, abacate, manga, papaia, frutos secos, batatas, feijões, espinafres, tomate e abóbora;
  • 200-300mg/porção = laranja, nozes, pêssego, kiwi, pêra, beterraba, couve de Bruxelas e cogumelos.

Artigo publicado no site Rituais de Vida Saudável.

domingo, 27 de setembro de 2009

“Pecados” consentidos


Perante “aquele” doce o que fazer: cair ou não em tentação?

UMA EXCEPÇÃO pode confirmar a regra? Um deslize pode trazer-nos de volta ao bom caminho? Uma extravagância pode ditar a continuação de um percurso dito “normal”? Felizmente, a resposta pode ser um sim.

A verdade é que a saúde e o equilíbrio não implicam necessariamente padrões sempre rígidos e normas “obrigatórias” desprovidas de prazer. É na balança entre o “dever” e o “querer” que nos vamos realizando. E quando um dos lados ganha força excessiva, surge uma sensação de desconforto, fonte de inquietações e desequilíbrios.

Uma alimentação saudável não tem que ser sempre calculada, nem tem que ser sempre “light”. A “ditadura do dever” pode levar a situações limite, em que a lógica “perdido por 100, perdido por 1000” representa um risco muito maior do que o “pecado consentido”. Não se deve substituir um problema por outro. É, por isso, fundamental saber ouvir o “querer”, mesmo quando este nos leva para caminhos que não desejávamos seguir. No entanto, se o seguirmos, ficamos seguramente a saber o caminho de volta! Devemos aceitar que o prazer é um elemento fundamental e as sobremesas e outros pratos mais elaborados e mais calóricos não têm que ser encarados como “tentações” a abolir. Mais do que “pecados Consentidos”, eles são a expressão da nossa liberdade de escolha, consciente e informada.

Se soubermos “ouvir” os nossos desejos sem que estes se tornem dominadores, será mais fácil voltar ao nosso “caminho”. Por isso, permita a experiência, sinta-a e saboreie o momento, sabendo que se trata de uma excepção e não da regra. Tendo isto em conta, aventure-se... mas não se “perca”!


Artigo publicado por Marlene Nunes Silva (Psicóloga Clínica ) em Rituais de Vida Saudável.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O exercício aeróbio reduz a sua idade

Sabia que se praticar exercícios de tipo aeróbio regularmente pode recuperar até 12 anos da sua idade biológica?

Quais? Basta caminhar, andar de bicicleta, dançar, etc.

Estes exercícios contam com a participação de grandes grupos musculares, produzem consumo de oxigénio e geram energia. Uma investigação da Universidade de Toronto, no Canadá, revelou que um período longo de exercício aeróbio de intensidade relativamente alta pode aumentar o desempenho físico até 25%, o que se traduz num efeito rejuvenescedor, reduzindo o risco de doenças e acelerando a recuperação após uma lesão.


Artigo publicado em Sapo Saúde. Responsabilidade editorial e científica da revista Prevenir.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Ferro a mais

É verdade que o excesso deste mineral pode ser prejudicial para a saúde?

Muito presente em alimentos como a soja, os espinafres e a laranja, o ferro é um dos sais minerais essenciais ao bom funcionamento do organismo.

Tem um papel fundamental na constituição da hemoglobina contida nos glóbulos vermelhos, assim como na mioglobina dos músculos.

Uma parte do ferro é eliminada pelo organismo todos os dias. Quando a ingestão de ferro é insuficiente em relação às perdas cria-se um desequilíbrio. A falta de ferro em quantidades suficientes pode conduzir a uma anemia.

Por outro lado, a ingestão excessiva de ferro pode ser perigosa, dado que este se acumula no fígado.
Fala-se então de hemossiderose (não confundir com hemocromatose, que é uma doença hereditária causada pela má utilização do ferro pelo organismo e sua consequente acumulação).

Uma ingestão excessiva de ferro pode causar lesões no fígado e no pâncreas, podendo, nos casos extremos, conduzir à cirrose e à diabetes. Pode causar dores abdominais, pigmentação cutânea, doenças cardíacas e até depressão. No entanto, é praticamente impossível existirem níveis perigosos de ferro por ingestão alimentar.

O que ocorre com alguma frequência é a ingestão acidental de comprimidos com ferro por parte das crianças de tenra idade, podendo ter graves consequências e até provocar a sua morte.

A dose mortal por excesso de ferro situa-se a partir dos 200 mg/kg de peso. A partir de níveis sanguíneos de 350 μg/dl, existe necessidade de hospitalização dado a mortalidade ser elevada.


Artigo publicado em Sapo Saúde. Texto de Carlos Ferreira (médico de Clínica Geral na Clínica de Todos-os-Santos, em Lisboa). Responsabilidade editorial e científica revista Prevenir.

domingo, 20 de setembro de 2009

Açúcar e vitamina C podem potencializar efeitos benéficos do chá verde

Pesquisa realizada pela Universidade de Purdue, nos EUA, indica que podemos intensificar efeitos benéficos da bebida acrescentando vitamina C e açúcar.

Em artigo publicado na revista especializada Food Research International, os investigadores destacam que «o ácido ascórbico e o açúcar, acrescentados ao chá verde, ajudam o corpo a absorver as catequinas encontradas no chá».

Diversos estudos têm mostrado evidências de benefícios para a saúde no consumo de chá verde, incluindo o combate à obesidade e a prevenção de doenças cardiovasculares e de alguns tipos de cancro.

Para verificar a acção do açúcar e da vitamina C, os especialistas usaram um modelo digestivo adaptado com células intestinais humanas para mostrar como a vitamina C no chá poderia aumentar a absorção das catequinas – polifenóis com acção antioxidantes encontrados nos chás, no cacau e na uva, e que são associadas ao combate de doenças cardíacas, derrames, cancro, diabetes.

As análises indicaram que a adição de ácido ascórbico, sacarose, ou dos dois, à bebida aumentava em três vezes a quantidade de catequinas absorvidas pela corrente sanguínea.

Baseados nos resultados, divulgados pelo Food Research International, os investigadores destacaram que, apesar de a pesquisa apresentar descobertas promissoras, estudos mais aprofundados são necessários para confirmação e para desvendar os mecanismos envolvidos nessa relação.


Publicado em Sapo Saúde em 17-09-2009

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Refrigerantes dietéticos podem inibir a formação de pedras nos rins


Estudo sugere que as pessoas que sofrem de litíase renal, caracterizada pela formação de cálculos renais, poderiam beneficiar da ingestão frequente de refrigerantes dietéticos.

Investigadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, explicam que isso ocorre porque o conteúdo de citrato e malato nessas bebidas poderia ser o suficiente para inibir o desenvolvimento de pedras nos rins à base de cálcio, pois estas substâncias tornam a urina mais alcalina.

O aumento da alcalinidade urinária é um factor envolvido na formação das pedras de cálcio. Os investigadores mediram o conteúdo de citrato e malato de 15 refrigerantes dietéticos populares nos Estados Unidos.

«Este estudo sugere que os pacientes com cálculos renais recorrentes deveriam substituir as suas garrafas de água por latas de refrigerante dietético», disse o urologista Anthony Y. Smith.

O estudo foi divulgado pelo The Journal of Urology.


Publicado em Sapo Saúde em 18-09-2009

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Como combater a retenção de líquidos?


Da mesma forma que podem ajudar a eliminar os líquidos em excesso no organismo, os alimentos também podem contribuir para a sua retenção. Prós essenciais: muita água - cerca de um litro e meio por dia, tendo presente que o sal a retém no organismo. Ingira outros líquidos como chás e batidos de frutas, para estimular a diurese.

Alho, cebola, rúcula, couve, tomate, alho francês e abóbora facilitam a circulação e/ou diminuem a retenção hídrica, logo também são aconselhados. Assim como a salsa, rica em vitaminas e minerais, que ajuda a digerir os alimentos mais pesados e actua como diurético.
Também poderíamos encaixar a cerveja, por ser diurética, não fosse o seu teor calórico. Ao contrário das frutas, como abacaxi, melancia, papaia e limão. Sem esquecer a banana, cujo teor de potássio contraria a retenção de fluidos.

Elimine o sódio da dieta. E atenção: não é só o sal na preparação da comida. Procure formas camufladas nos rótulos dos alimentos processados (o glutamato de monosódio, por exemplo). Os tecidos gordos produzem estrogénio, o que aumenta a retenção de fluidos. Se tiver peso a mais, faça uma dieta equilibrada e elimine os quilos em excesso.

Costuma acordar com nariz entupido, sofrer de dores de cabeça frequentes ou notar inchaço abdominal? É provável que exista uma desregulação metabólica causada por algum alimento da sua dieta que esteja a afectar o normal equilíbrio de líquidos no organismo. Faça o teste e descubra possíveis alergias alimentares. Evite bebidas que desidratam, ou pelo menos abusar delas. Refiro-me ao chá, café e principalmente álcool.

Em relação aos fármacos: a pílula é um dos mais conhecidos, mas os corticoesteróides, comprimidos para a tensão arterial elevada e anti-inflamatórios não-esteróides são igualmente prejudiciais.


Artigo de Custódio César (Pós-graduado em Nutrição Clínica) publicado em Sapo Saúde.

domingo, 13 de setembro de 2009

Comer devagar pode ajudar a reduzir consumo de calorias

Estudo confirma que colocar porções menores de comida na boca e mastigá-la por mais tempo pode reduzir a ingestão de calorias, ajudando na perda de peso.

De acordo com os autores da pesquisa, da Universidade de Wageningen, na Holanda, essa prática faz com que as pessoas se sintam satisfeitas mais rapidamente, fazendo-as comer menos.

Foram avaliados oito homens e 14 mulheres saudáveis com uma média de 21 anos de idade, que passaram a consumir uma quantidade regulada de pudim de chocolate Cada participante foi colocado em diversas situações, escolhendo o tamanho da mordida do alimento - pequena ou grande - e o tempo de mastigação – três ou nove segundos.

As análises mostraram que porções menores de comida na boca e mastigadas por mais tempo estavam associadas a um menor consumo de alimentos de forma geral.

A ingestão de pudim foi, em média, 42 gramas menor para aqueles que permaneceram com o alimento na boca por nove segundos.

Baseados nesses resultados, os investigadores recomendam essa prática no combate à obesidade. Porém, mais estudos são necessários para avaliar outros tipos de alimento numa situação real.


Artigo publicado em Sapo Saúde em 03-09-2009