Pistácios

Estão entre os frutos secos mais ricos em proteínas e fornecem níveis elevados de fibra, ácido fólico e gorduras boas (monoinsaturada e polinsaturada).

De cor verde brilhante na sua forma original e com um sabor que nos faz lembrar, de certa forma, o da amêndoa, este fruto seco, muito apreciado por quem gosta de mastigar enquanto convive socialmente, costuma ser vendido torrado com sal, para ser consumido como aperitivo.

Tenha cuidado com os que têm a casca quase fechada, uma vez que podem não ser de boa qualidade. É melhor comprar os que a têm bastante aberta (até porque também são mais fáceis de descascar). Os pistácios crus podem ser escaldados e utilizados em inúmeras receitas, sem perderem as suas propriedades.

Como utilizá-los na cozinha

Os pistácios podem ser utilizados em qualquer molho que leve frutos secos picados (em alternativa às amêndoas, por exemplo), bem como em gelados, saladas ou guisados. Também se podem polvilhar, picados, finamente, sobre pratos de carne ou hambúrgueres.

Quem pode beneficiar?

As crianças em idade de crescimento e desenvolvimento e as pessoas com níveis elevados de colesterol e com hipertensão têm no pistácio um bom aliado. Os seus principais benefícios?

Previne as doenças cardiovasculares e é rico em ácido fólico, essencial para as grávidas. Ajuda a corrigir a prisão de ventre e a sensibilidade à insulina.

100 g de pistácios contêm*:

• Proteína: 18 g
• Gordura: 53 g
• Cálcio: 135 mg
• Potássio: 500 mg
• Caroteno: 140 mcg
• Ácido fólico: 58 mcg
• Fibra: 8,5 g
• Calorias: 599 kcal

*valores por 100 de pistácio torrado e salgado
Fonte: Tabela da Composição de Alimentos do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge em Lisboa

Engordam?

É verdade que, tal como qualquer alimento calórico, a sua ingestão excessiva pode fazer com que se acumulem demasiadas calorias. Mas a ciência demonstrou que não há uma relação directa entre o excesso de peso e o maior consumo de frutos secos.

E mais ainda, as pessoas que consomem frutos secos de forma regular são, regra geral, mais magras. As explicações são várias e baseiam-se, sobretudo, no facto dos frutos secos terem um grande poder saciante, por causa da sua riqueza em fibra (ajuda a limitar as quantidades ingeridas e a sentirmo-nos satisfeitos mais depressa) e porque a sua gordura é descartada através das fezes, sem que o organismo chegue a metabolizá-la. De qualquer das formas, seja moderada na sua ingestão.

Artigo publicado em Sapo Saúde. Responsabilidade editorial e científica da revista Prevenir