Beber três chávenas ou mais de chá por dia pode reduzir em cerca de 21 por cento o risco de doença cerebrovascular, diz um estudo norte-americano.
Quanto mais chávenas de chá beber maiores serão as hipóteses de ter uma vida saudável, com menor risco de ter um AVC (Acidente Vascular Cerebral) – a principal causa de morte em Portugal – garante a meta-análise que contemplou nove estudos, envolvendo quase 195 mil indivíduos, e verificou mais de 4300 AVC’s.
A investigação, publicada recentemente na revista «Stroke» da América Heart Association, e conduzida pela Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA) com o apoio do Lipton Institute of Tea, avaliou os resultados dos estudos que incidiram na comparação entre os participantes que bebiam menos de uma chávena de chá verde ou preto por dia e as que ingeriam três ou mais.
Segundo Leonore Arab, do Departamento de Medicina e Química Biológica da Faculdade de Medicina David Geffen da UCLA, que esteve envolvido na investigação, «estes resultados dizem respeito a chás verdes e pretos mas não a chás de ervas».
O cientista considera também ser «prematuro destacar uma substância do chá – como a teanina, os flavonóides ou as catequinas – como responsável por estes benefícios».
Nos últimos anos têm sido muitas as investigações que associam o consumo regular de chá a efeitos benéficos para a saúde mental e física. Para Paul Quinlan, director de investigação do Lipton Institute of Tea, «este novo estudo vem adicionar a redução de doença cerebrovascular à lista das suas mais valias, que já incluía os benefícios ao nível da hidratação, enquanto poderoso antioxidante, boa performance cognitiva e boa saúde oral».
Os AVC’s estão em primeiro lugar na lista das principais causas de morte em Portugal e em segundo lugar a nível mundial, com 20 milhões de ocorrências. Além disso, são responsáveis pelo maior número de debilidades físicas e mentais.
Este estudo diz respeito a AVC’s isquémicos, caracterizados pelo bloqueio de um vaso sanguíneo ou de uma artéria, que impede a corrente sanguínea de atingir partes do cérebro – e não a AVC’s hemorrágicos, provocados pela ruptura dos vasos, que leva ao derrame de sangue para dentro do cérebro ou para a área que o rodeia. Os AVC’s isquémicos representam 83 por cento dos casos.
Publicado em Sapo Saúde em 19-03-2009
Quanto mais chávenas de chá beber maiores serão as hipóteses de ter uma vida saudável, com menor risco de ter um AVC (Acidente Vascular Cerebral) – a principal causa de morte em Portugal – garante a meta-análise que contemplou nove estudos, envolvendo quase 195 mil indivíduos, e verificou mais de 4300 AVC’s.
A investigação, publicada recentemente na revista «Stroke» da América Heart Association, e conduzida pela Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA) com o apoio do Lipton Institute of Tea, avaliou os resultados dos estudos que incidiram na comparação entre os participantes que bebiam menos de uma chávena de chá verde ou preto por dia e as que ingeriam três ou mais.
Segundo Leonore Arab, do Departamento de Medicina e Química Biológica da Faculdade de Medicina David Geffen da UCLA, que esteve envolvido na investigação, «estes resultados dizem respeito a chás verdes e pretos mas não a chás de ervas».
O cientista considera também ser «prematuro destacar uma substância do chá – como a teanina, os flavonóides ou as catequinas – como responsável por estes benefícios».
Nos últimos anos têm sido muitas as investigações que associam o consumo regular de chá a efeitos benéficos para a saúde mental e física. Para Paul Quinlan, director de investigação do Lipton Institute of Tea, «este novo estudo vem adicionar a redução de doença cerebrovascular à lista das suas mais valias, que já incluía os benefícios ao nível da hidratação, enquanto poderoso antioxidante, boa performance cognitiva e boa saúde oral».
Os AVC’s estão em primeiro lugar na lista das principais causas de morte em Portugal e em segundo lugar a nível mundial, com 20 milhões de ocorrências. Além disso, são responsáveis pelo maior número de debilidades físicas e mentais.
Este estudo diz respeito a AVC’s isquémicos, caracterizados pelo bloqueio de um vaso sanguíneo ou de uma artéria, que impede a corrente sanguínea de atingir partes do cérebro – e não a AVC’s hemorrágicos, provocados pela ruptura dos vasos, que leva ao derrame de sangue para dentro do cérebro ou para a área que o rodeia. Os AVC’s isquémicos representam 83 por cento dos casos.
Publicado em Sapo Saúde em 19-03-2009
Sem comentários:
Enviar um comentário