sexta-feira, 6 de março de 2009

Campanha alerta portugueses para riscos da arritmia cardíaca

"Bate, bate coração" é o nome de uma campanha lançada hoje por três organizações ligadas à cardiologia para alertar os portugueses para os riscos da arritmia cardíaca, a principal causa de morte súbita em Portugal. Lançada pelo Instituto Português do Ritmo Cardíaco (IPRC), a Associação Portuguesa de Arritmologia, Pacing e Electrofisiologia e a Associação Portuguesa de Portadores de Pacemakers e CDI (APPPC), a campanha envolverá os hospitais de referência nesta especialidade.

As organizações alertam que a falta de informação é um dos principais factores que pode levar à morte inesperada, repentina e não acidental, conhecida como morte súbita.

Um estudo divulgado hoje revela que nove em cada dez portugueses desconhece que as arritmias podem ser fatais e que apenas 2,6 por cento da população admite estar preocupada com esta doença, que é uma perturbação do ritmo dos batimentos cardíacos e pode ter consequências fatais quando não tratada.

O coordenador da campanha, Carlos Morais, disse hoje à agência Lusa que este inquérito permitiu constatar que existe «uma falta de informação» da população sobre esta doença e que é necessário elaborar «uma estratégia preventiva que permita combater a morte súbita».

De acordo com o médico, a iniciativa visa sensibilizar a população em geral para as arritmias cardíacas, educar sobre os seus riscos e esclarecer sobre os meios de diagnóstico e tratamentos existentes.

No âmbito da campanha, será distribuído material informativo nos hospitais e serão realizadas acções de esclarecimento aos utentes, com a realização de encontros de doentes, a nível nacional, abertos ao público em geral.

Hoje é também lançado o site www.batebatecoracao.com, onde as pessoas podem esclarecer dúvidas sobre a doença.

Em Maio, e para assinalar o mês do Coração, está prevista a realização da primeira caminhada de portadores de pacemakers/desfibrilhadores e a organização de um colóquio sobre arritmias e o desporto, entre outras iniciativas.

Notícia publicada no site Sapo Saúde em 17-02-09. Fonte: Agência Lusa.

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