Perante “aquele” doce o que fazer: cair ou não em tentação?
UMA EXCEPÇÃO pode confirmar a regra? Um deslize pode trazer-nos de volta ao bom caminho? Uma extravagância pode ditar a continuação de um percurso dito “normal”? Felizmente, a resposta pode ser um sim.
A verdade é que a saúde e o equilíbrio não implicam necessariamente padrões sempre rígidos e normas “obrigatórias” desprovidas de prazer. É na balança entre o “dever” e o “querer” que nos vamos realizando. E quando um dos lados ganha força excessiva, surge uma sensação de desconforto, fonte de inquietações e desequilíbrios.
Uma alimentação saudável não tem que ser sempre calculada, nem tem que ser sempre “light”. A “ditadura do dever” pode levar a situações limite, em que a lógica “perdido por 100, perdido por 1000” representa um risco muito maior do que o “pecado consentido”. Não se deve substituir um problema por outro. É, por isso, fundamental saber ouvir o “querer”, mesmo quando este nos leva para caminhos que não desejávamos seguir. No entanto, se o seguirmos, ficamos seguramente a saber o caminho de volta! Devemos aceitar que o prazer é um elemento fundamental e as sobremesas e outros pratos mais elaborados e mais calóricos não têm que ser encarados como “tentações” a abolir. Mais do que “pecados Consentidos”, eles são a expressão da nossa liberdade de escolha, consciente e informada.
Se soubermos “ouvir” os nossos desejos sem que estes se tornem dominadores, será mais fácil voltar ao nosso “caminho”. Por isso, permita a experiência, sinta-a e saboreie o momento, sabendo que se trata de uma excepção e não da regra. Tendo isto em conta, aventure-se... mas não se “perca”!
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