quarta-feira, 30 de abril de 2008

O Licopeno

Licopeno é uma substância carotenóide que dá a cor avermelhada ao tomate, melancia, beterraba, pimentão, morango, entre outros alimentos. É um antioxidante que, quando absorvido pelo organismo, ajuda a impedir e a reparar os danos às células causados pelos radicais livres.

Os radicais livres são produzidos durante as funções normais do corpo humano, como respiração e actividade física. Também são formados como resultado do hábito de fumar, exposição exagerada ao sol, poluição do ar e stress. São altamente reactivos e, se não controlados, podem danificar as moléculas importantes das células saudáveis do corpo humano. Isso pode contribuir para o desenvolvimento de várias doenças, como o cancro e as doenças cardiovasculares.

Assim como o betacaroteno, o licopeno é transportado no sangue humano através de lipoproteínas, principalmente a LDL. A principal função da LDL é fornecer colesterol para as células do corpo e, ao fazer isso, também fornece licopeno e betacaroteno. Os maiores níveis de licopeno e betacaroteno são encontrados no fígado (principal local de armazenamento).

A melhor fonte de licopeno é o tomate. É um alimento pouco calórico, com efeitos antioxidantes, fonte de fibras e muito utilizado na culinária. Este possui maior aproveitamento quando combinado com uma pequena quantidade de gordura, preferencialmente do tipo monoinsaturada.

A absorção do licopeno é maior quando o alimento em questão é cozido, pois o rompimento das paredes celulares facilita o contacto deste com a mucosa intestinal. O licopeno da melancia e do mamão é muito biodisponível (em torno de 60%), enquanto o do tomate cru está em 13%, contra 70% do mesmo quando cozido. Assim sendo, alimentos como a massa e o molho de tomate são óptimas fontes desse antioxidante valioso.

Existem algumas evidências de que o consumo regular de licopeno diminui a probabilidade do indivíduo ter cancro da próstata.


Resumo de artigo publicado na Wikipedia

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