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A Fundação Espanhola do Coração incluiu a carne de coelho entre os alimentos recomendáveis para a dieta de prevenção cardiovascular, por ser uma carne magra, com uma baixa proporção de gordura e menor conteúdo de ácidos gordos saturados e colesterol do que outras carnes. Para além disso, possui minerais como ferro, zinco, magnésio, e uma grande quantidade de vitaminas do grupo B, E e um baixo conteúdo de sódio.
Quanto mais colorido for um vegetal, mais rico é em antioxidantes, substâncias que ajudam a contrariar as reacções químicas que provocam aterosclerose. A cor é tão importante que a Associação Americana do Coração recomendou explicitamente que o «consumo de frutas e verduras variadas regularmente, especialmente as verde escuras, cor-de-laranja intenso ou amarelas», como as cenouras, a beterraba, folhas verdes... No caso da fruta, o mais importante é a cor da polpa.
Fomente o trabalho de equipa
«Para ter um coração saudável e evitar que adoeça convém juntar-se a um grupo», foi um dos lemas difundidos em diferentes países no Dia Mundial do Coração em 2007.
De acordo com Manuel Triana, da Sociedade Colombiana de Cardiologia, «em grupo, tem-se três vezes mais hipóteses de manter uma dieta e peso saudáveis, e as probabilidades de deixar de fumar duplicam».
Fuja da poluição
De acordo com outro estudo das universidades de Edimburgo e Umea, pessoas com uma doença cardíaca estável que se exponham, mesmo por poucos instantes, à combustão de gasóleo, habitual na cidade, têm um menor afluxo sanguíneo ao coração e sofrem mudanças na sua actividade cardíaca.
Respire fundo
De acordo com a Federação Espanhola do Coração (FEC), a relação entre as tensões e as doenças do coração está confirmada. Quando os sintomas de stress aparecem, tente abrandá-los, reflectindo e perguntando a si mesma:
«O que é que provoca este stress?» e «vale mesmo a pena aborrecer-me por causa disto?». De certeza que é mais do que suficiente para reduzir, pelo menos, a ansiedade e procurar ajuda.
Artigo publicado em Sapo Saúde. Texto: Fernanda Soares. Revisão científica: Dr. Luís Negrão (assessor médico da Fundação Portuguesa de Cardiologia). Responsabilidade editorial e científica da revista Prevenir.
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