O excesso de peso e a obesidade podem ter um impacto significativo na artrite, causando um desgaste mais rápido das cartilagens do joelho.
São estas as conclusões de um estudo publicado na edição de Agosto da revista científica Radiology , levado a cabo por investigadores da Universidade de Boston, nos Estados Unidos.
Os investigadores avaliaram 336 pacientes com excesso de peso e que apresentavam risco de osteoartrite – uma doença das articulações que progride lentamente, mas que pode piorar mais rapidamente em alguns pacientes –, mas que não tinham perda de cartilagem no joelho.
Durante 30 meses de acompanhamento, 20,2% tiveram uma lenta perda de cartilagem, e, em quase 6%, esse desgaste era mais rápido.
As análises mostraram que, juntamente com a pré-existência de um dano ou lesão na cartilagem, inflamação nas articulações e acumulação de líquido nas juntas, o excesso de peso e a obesidade estavam associados a uma rápida perda de cartilagem.
Para cada unidade a mais no índice de massa corporal (medida do peso em relação à altura) havia um aumento de 11% nos riscos de perda rápida de cartilagem. "Sabemos que a perda de peso é, provavelmente, o factor mais importante para retardar a progressão da doença", declarou o investigador Frank W. Roemer, líder do estudo.
"Mais estudos terão de mostrar se outras medidas, como vitaminas ou tratamento direccionado das lesões na medula óssea irão ajudar a retardar a progressão", acrescentou o especialista, destacando que a doença não tem cura.
Artigo publicado em Sapo saúde em 17-08-2009
São estas as conclusões de um estudo publicado na edição de Agosto da revista científica Radiology , levado a cabo por investigadores da Universidade de Boston, nos Estados Unidos.
Os investigadores avaliaram 336 pacientes com excesso de peso e que apresentavam risco de osteoartrite – uma doença das articulações que progride lentamente, mas que pode piorar mais rapidamente em alguns pacientes –, mas que não tinham perda de cartilagem no joelho.
Durante 30 meses de acompanhamento, 20,2% tiveram uma lenta perda de cartilagem, e, em quase 6%, esse desgaste era mais rápido.
As análises mostraram que, juntamente com a pré-existência de um dano ou lesão na cartilagem, inflamação nas articulações e acumulação de líquido nas juntas, o excesso de peso e a obesidade estavam associados a uma rápida perda de cartilagem.
Para cada unidade a mais no índice de massa corporal (medida do peso em relação à altura) havia um aumento de 11% nos riscos de perda rápida de cartilagem. "Sabemos que a perda de peso é, provavelmente, o factor mais importante para retardar a progressão da doença", declarou o investigador Frank W. Roemer, líder do estudo.
"Mais estudos terão de mostrar se outras medidas, como vitaminas ou tratamento direccionado das lesões na medula óssea irão ajudar a retardar a progressão", acrescentou o especialista, destacando que a doença não tem cura.
Artigo publicado em Sapo saúde em 17-08-2009
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