sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Pipocas evitam cancro


Comer pipocas não engorda como muitas pessoas podem pensar. As pipocas podem evitar o cancro.

As pipocas podem ajudar a evitar o cancro. Esta é a conclusão de um estudo realizado por cientistas da Universidade de Scranton, na Pensilvânia, durante a 238ª Reunião da American Chemical Society (ACS), em Washington.

As pipocas e os cereais contém "quantidades surpreendentes" de substâncias antioxidantes conhecidas como polifenóis, que têm potencial de diminuir o risco de cancro e doenças cardíacas, normalmente encontradas em frutas e legumes. Os polifenóis são a principal razão pela qual frutas e legumes e alimentos como chocolate, vinho, café e chá tornaram-se conhecidos pelo seu potencial para diminuir o risco de doenças.

"Os polifenóis emergiram como potencialmente mais importantes. Os cereais matinais, as massas, biscoitos e salgados feitos à base de grãos (como as pipocas) constituem mais de 66 por cento do consumo de grão na dieta norte-americana", revelou o químico Joe Vinson, autor do estudo, citado pelo "Globo". Segundo os cientistas, a quantidade de antioxidantes encontradas em cereais integrais é comparável à encontrada nas frutas e legumes, por grama.


Artigo publicado em TVNET em 22-08-2009.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Respiração abdominal


Ajuda a dominar a ansiedade. Aprenda a fazê-la.

É um recurso perfeito em situações que nos assustam e nos produzem borboletas no estômago: um exame, uma entrevista de trabalho, um primeiro encontro...


Como se faz:
Inspire e dirija o ar para a zona do abdómen. Coloque as mãos sobre o ventre para notar como enche ao inspirar.

Expire lentamente, encolhendo o ventre até soltar todo o ar.


Benefícios:
Reduz a tensão e as contracções do ventre provocadas por nervos e ansiedade, promovendo um estado de relaxamento. Previne os transtornos gastrointestinais, físicos e psicossomáticos.


Artigo publicado em Sapo Saúde. Texto de Joana Martinho.

domingo, 6 de setembro de 2009

Cinco passos para atrasar a sua idade - Parte 2



3. Evite os factores de envelhecimento

«Sol, stress, tabaco, álcool (particularmente as bebidas brancas), poluição atmosférica, açúcar, défice de descanso (sono)». Este são os factores de envelhecimento identificados pelos dois autores do livro Não envelheça, cuida da sua pele. Se quer ter uma pele mais sã e gozar de melhor saúde (por mais tempo), evite-os.

«Uma vez que a principal causa de envelhecimento da pele é a exposição aos raios solares, o uso de um protector solar de boa qualidade e com índice de protecção adequado ao seu tipo de pele ajuda substancialmente a retardar o aparecimento de rugas», afirmam os autores.

O protector deverá conter um factor de protecção solar (FPS), no «mínimo 15», e deverá proteger não só dos raios ultravioleta B (UVB) como também dos raios UVA, e ser, de preferência, «oil-free». A sua utilização é, escrevem o dermatologista e o farmacêutico, «indispensável todos os dias de Abril a Outubro».

Além de se proteger dos raios solares, também é necessário evitar o stress, outro importante factor de envelhecimento. Acordar mais cedo (sem prejudicar as suas horas de sono), aprender a planear o seu dia, relaxar, e até meditar são alguns dos conselhos que pode e deve adoptar.

E, claro – nem seria preciso dizer – evite ambientes poluídos, o álcool e o tabaco. A comunidade médica é peremptória em afirmar que fumar envelhece-nos dez anos… Por dentro e por fora. Normalmente, acrescenta o especialista Humberto Barbosa, existe uma ligação entre envelhecimento cutâneo e envelhecimento biológico. «Regra geral, as agressões externas, por via da alimentação e de excessos de toxicidade, como o álcool e o tabaco, reflectem-se na aparência exterior e no próprio aumento da idade biológica».

4. Cuide da sua pele

Hoje em dia, é indispensável a aplicação diária de um bom creme hidratante, para retardar os efeitos do envelhecimento cutâneo. Saiba quais são, segundo os autores do livro Não envelheça, cuide da sua pele, os componentes que deve procurar num creme consoante a sua idade:

A partir dos 25 anos:
  • Deverá optar por cremes contendo ácidos de frutos (alfahidroáxidos), que hidratam as camadas superficiais da epiderme, as vitaminas E, B5 e ácidos gordos essenciais (ómega 3 e ómega 6), que reconstituem a barreira cutânea e têm uma acção antioxidante.

Entre os 25 e os 45 anos:
  • A formulação do creme de dia hidratante deverá privilegiar: os ácidos de frutos (alfahidroácidos), para hidratar; a vitamina A ou retinol, para regenerar; a vitamina E, para proteger dos radicais livres.

Após os 45 anos:
  • Dever-se-á intensificar a acção de alguns produtos, com particular destaque para: os alfahidroáxidos, para hidratar; a vitamina A (nomeadamente o retinaldeíco), para regenerar; o DMAE (dimetilaminoetanol, ou apenas deanol), para conferir à pele um aspecto mais firme; um composto antioxidante oral, para aumentar a protecção contra os radicais livres; cremes para uso nocturno que privilegiem composições com ceramidas e ácidos gordos.

Fernando Guerra e António Hipólito de Aguiar acrescentam que «é fundamental não cair na tentação de estar constantemente a experimentar ou a acrescentar produtos novos e diferentes, já que pode provocar problemas na pele, tais como secá-la em excesso ou causar irritações e alergias». Por essa razão, sugerem que «depois de encontrar a combinação de produtos que funcione em si, se mantenha fiel».

Para melhores resultados, os autores escrevem ainda que é necessário «beber água em quantidades nunca inferiores a 1,5 litros por dia»… Veja a seguir: Vigie os seus níveis hormonais


5. Vigie os seus níveis hormonais

Todas as mulheres, por volta da quinta década de vida, experienciam a menopausa. O fim do ciclo menstrual acarreta consigo a diminuição da produção das hormonas estrogénio e de progesterona, desencadeando, não raro, desagradáveis sintomas como calores/ afrontamentos, perda da libido, alterações emocionais, e até maiores riscos de doença cardiovascular ou osteoporose.

Por isso, aconselhe-se com o seu médico de família: poderá ser proveitoso para si a terapia hormonal de substituição (THS), a qual consiste na administração de hormonas para colmatar o facto de os ovários as deixarem de produzir, com a finalidade de aliviar os sintomas incómodos da menopausa.

Embora haja alguns indícios de que a THS apresente alguns potenciais riscos, que devem ser sempre avaliados pelo médico, pode, com a terapêutica, ganhar qualidade de vida – o que caracteriza, afinal, a juventude.

Também os homens, na meia-idade, devem estar atentos a eventuais desequilíbrios hormonais, nomeadamente, aos níveis da testosterona. Pois, em caso de diminuição acentuada – andropausa –, os possíveis sintomas são diminuição da energia, bem como a perda da massa muscular e óssea, alterações a nível da memória e da capacidade de concentração, e alterações a nível sexual.

Claro que, para além de vigiarem as hormonas, homens e mulheres devem vigiar… a sua saúde em geral. Não esqueça que, à medida que a idade aumenta, as idas ao médico de família têm de se tornar mais habituais.


…E chegue aos 60 anos com saúde de 40!

Será possível, seguindo hábitos de vida saudáveis, atrasar o relógio biológico, chegando aos 60 anos com saúde – e aparência – de 40? O nutricionista Humberto Barbosa não tem dúvidas: «ao nível da saúde, digo imediatamente que sim!» No entanto, o fundador da Clínica do Tempo refere que «para quem quer chegar aos 60 com aspecto e saúde de 40, deve adoptar os hábitos de vida saudáveis pelo menos a partir dos 30 anos, e isso inclui manter um peso adequado, fazer uma boa alimentação, praticar exercício físico regular e continuado (nem que seja andar a pé todos os dias), e aprender a controlar e minimizar os efeitos nocivos do stress», resume, apontando também a importância de fazer «exercícios de meditação» e… ser «optimista»!

Enfim, a forma como cada um de nós escolhe viver a vida influencia, de modo determinante, a degradação do nosso organismo e, assim, o ritmo de envelhecimento. Se cuidarmos mais de nós próprios, se estivermos atentos às particularidades do nosso organismo e soubermos como evitar que adoeça, teremos, seguramente, mais hipóteses de tornar a vida mais longa, e com melhor qualidade.


Artigo publicado em Sapo Saúde. Texto de Ana João Fernandes.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Cinco passos para atrasar a sua idade - Parte 1

Dizem os especialistas que, mais ou menos a partir dos 25 anos, o nosso corpo começa a envelhecer. Intrinsecamente, isto é, devido ao desgaste natural do organismo, causado pelo passar dos anos e pela genética, e extrinsecamente, devido a acções exteriores, como do meio envolvente.

Mas, se não podemos lutar contra os nossos genes, podemos, pelo menos, fazer escolhas que, decididamente, têm uma palavra a dizer no modo como envelhecemos. Não, não nos referimos a tratamentos estéticos que prometem o anti-envelhecimento. Embora alguns tenham, comprovadamente, resultados positivos, o nosso objectivo com este texto é mostrar-lhe que o segredo da juventude – por dentro e por fora – passa, sobretudo, por uma sucessão de opções respeitantes à qualidade da alimentação e do sono, à prática de actividade física, e a vários outros hábitos de vida.


Por isso, memorize os nossos cinco conselhos!


1. Atenção ao que come

A alimentação tem um papel preponderante no modo como envelhecemos. Não só a nível cutâneo, como também biológico. Humberto Barbosa, especialista em Nutrição e fundador da Clínica do Tempo, afirma que «todos os erros alimentares que fazemos ao longo da vida são pagos ao nível da saúde e do envelhecimento precoce». E prossegue: «todos os alimentos com gorduras saturadas contribuem para envelhecermos, bem como o excesso de açúcar, de sal e de carnes vermelhas [de vaca e porco]. Os alimentos processados e industriais também têm uma influência negativa na nossa saúde».

Pelo contrário, existem alimentos que, por conterem propriedades antioxidantes, ajudam a combater o envelhecimento. «Os antioxidantes são um conjunto de substâncias formadas por vitaminas (A, C e E), minerais (designadamente selénio, zinco e cobre), pigmentos naturais (como o azul do mirtilo ou o vermelho do morango) e enzimas, que combatem e bloqueiam o excesso de radicais livres». Alguns dos alimentos mais ricos em antioxidantes são as ameixas secas, passas, mirtilos e outros frutos silvestres, morangos, couve galega, espinafres crus e os brócolos.

O nutricionista lembra que «todos os alimentos vegetais – desde os legumes aos frutos secos, passando pelos grãos e pelas bagas como a framboesa, amora e mirtilo –, são ricos em vitaminas, fundamentais para promover a saúde e contrariar o envelhecimento». Por isso, use e abuse deles; faça com que constituam a base da sua alimentação. E não se esqueça que a melhor maneira de os consumir é crus ou levemente cozidos a vapor, para que percam a menor quantidade possível de nutrientes.

No entanto, não são só os legumes, as frutas e os cereais integrais que são importantes veículos de nutrientes antioxidantes: fique a saber que «um verdadeiro herói dos antioxidantes é o modesto chá verde, rico em bioflavonóides, polifenóis e vitaminas E, A e C», afirma Humberto Barbosa.

O dermatologista Fernando Guerra e o farmacêutico António Hipólito de Aguiar, autores do livro Não envelheça, cuide da sua pele (Editorial Presença, 2008), também dão alguns conselhos alimentares para permanecer jovem. Constatam que «as pessoas que fazem uma alimentação à base de ovos, iogurtes, leguminosas, legumes, frutos (frescos e secos), têm uma pele mais jovem» e, «inversamente, aqueles que consomem sobretudo carnes e alimentos à base de hidratos de carbono (açucarados ou, pelo menos, ricos em glicose – o açúcar natural do organismo) têm a pele mais vulnerável aos danos do sol».

Os dois especialistas apelam a que se coma «somente o necessário», praticando «uma alimentação rica em nutrientes mas baixa em calorias». E explicam porquê: »a prática de comer moderadamente tem a vantagem de permitir gerar menos resíduos tóxicos, resultantes da degradação dos alimentos e que vão dar origem a radicais livres».

Além disso, o consumo de muitas calorias significa, quase sempre, maior propensão para sofrer de excesso de peso, o que traz várias consequências negativas ao próprio funcionamento do organismo. Referimo-nos concretamente ao desenvolvimento de doenças do foro cardiovascular, como sejam aumento da pressão arterial, dos níveis de colesterol, degradação do sistema músculo-esquelético, que, inevitavelmente, vão diminuir a esperança de vida e, consequentemente, a qualidade de vida.


2. Pratique exercício

A prática de actividade física é tão importante para a manutenção de uma boa aparência e saúde como uma alimentação equilibrada. «Más escolhas alimentares e sedentarismo podem roubar-nos anos de vida e fazer com que nos tornemos física e mentalmente velhos mais depressa», afirma o especialista Humberto Barbosa. Fernando Guerra e António Hipólito de Aguiar corroboram a importância do exercício, mesmo para uma boa aparência da pele: «a utilização do oxigénio por meio dos exercícios aeróbicos favorece a nutrição da pele. A produção da hormona de crescimento e outras substâncias anti-envelhecimento retarda o ritmo a que a pele sofre as modificações do tempo. Existem também indícios evidentes de que o exercício físico, ao proporcionar um aumento da sudação, contribui para a ‘limpeza natural’ da pele».

Assim, os especialistas recomendam a prática de uma actividade regular, «como, por exemplo, um passeio de bicicleta, um jogging ou um simples passeio a pé, 30 minutos, cinco vezes por semana», bem como «dez minutos diários de exercícios de flexibilidade».


Artigo publicado em Sapo Saúde. Texto de Ana João Fernandes.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Estudo associa obesidade a bactéria encontrada na boca


Um estudo feito no Instituto Forsyth, nos Estados Unidos, encontrou forte associação entre a ocorrência de obesidade e a bactéria Selenomonas noxia, encontrada na boca.

Para a pesquisa, publicada no Journal of Dental Research , foram seleccionados 313 mulheres saudáveis, que apresentavam excesso de peso ou obesidade de nível 1 (circunferência de cintura entre 80 e 88 centímetros). Os resultados apontaram um grau elevado da presença do microorganismo em mais de 90% das mulheres.

"A bactéria foi encontrada em quantidade muito superior ao normal nas pessoas obesas, a tal ponto que seria possível identificar um indivíduo obeso simplesmente pela presença de certa concentração dessa bactéria em sua boca", disse Francisco Groppo, um dos autores do estudo.

"Este é o primeiro estudo que aponta uma bactéria da boca como tendo implicação na obesidade. Sabemos que várias outras doenças têm implicação directa com bactérias da boca", explicou.

A bactéria Selenomonas noxia não depende de oxigénio para sobreviver e é frequentemente encontrada em pacientes com periodontite. "Ela não surge do nada. Para se fixar, precisa de condições especiais, que envolvem uma sequência de eventos distintos.”

Apesar da descoberta, o investigador afirma que não é possível ainda tirar conclusões definitivas. "Não dá para saber se é a bactéria que propicia a obesidade ou se a patologia é que provoca a alta concentração da bactéria", disse.

Curiosamente, segundo ele, a Selenomonas noxia é do mesmo grupo de microorganismos que, no passado, foram encontrados no intestino e estavam relacionados com a obesidade. "Além disso, está associada também a abortos", disse.

O estudo permite levantar algumas hipóteses. "Talvez o organismo dos obesos possa gerar nutrientes específicos para essa bactéria, fazendo com que ela se multiplique além do normal. Também é possível que a bactéria produza substâncias químicas na boca que, uma vez absorvidas, poderiam aumentar a sensação de fome", disse.

O estudo continuará simultaneamente. "O professor Max Goodson [o outro autor do estudo] vai estudar a evolução das bactérias nas crianças. E eu vou começar a fazer uma série de testes in vitro", explicou.

Groppo alerta para a necessidade de cuidados com a saúde oral. "É preciso frisar para a população em geral a necessidade de procurar atendimento odontológico. Este estudo é mais uma prova de que a saúde começa pela boca.


Publicado em Sapo Saúde em 12-08-2009.

domingo, 30 de agosto de 2009

Comer mais ao pequeno-almoço emagrece

De acordo com um estudo apresentado no encontro anual da Sociedade de Endocrinologia, em São Francisco, o pequeno-almoço pode ser a principal refeição do dia para as pessoas que querem perder peso.

Esta investigação revelou que mulheres obesas que comeram metade das suas calorias diárias logo de manhã durante vários meses emagreceram mais do que aquelas que comeram menos ao pequeno-almoço. A explicação pode residir, segundo explica Daniela Jakubowicz, uma das responsáveis por esta investigação, no facto de um pequeno-almoço mais rico fazer com que as pessoas se sintam mais satisfeitas e saudáveis durante o dia, não tendo, por isso, de recorrer a merendas açucaradas ou gordurosas.





Artigo publicado em Sapo Saúde. Responsabilidade editorial e científica da revista Prevenir.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Fuma? Coma mais brócolos!


Um estudo efectuado nos Estados Unidos sugere que os brócolos podem ajudar a reduzir os danos causados nos pulmões em pacientes que sofrem de doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), geralmente associada ao fumo do tabaco.

A equipa de investigadores da John Hopkins School of Medicine, em Maryland (EUA), acredita que um composto produzido pelos brócolos, o sulforafano, aumenta a actividade da proteína NRF2, um potente antioxidante que protege as células dos danos causados pela DPOC.

Segundo dados do estudo, a NRF2 activa vários mecanismos que removem do organismo toxinas e poluentes que podem danificar as células pulmonares. «Aumentar a actividade da NRF2 pode levar à descoberta de tratamentos úteis para prevenir a evolução da DPOC», disse Shyam Biswal, coordenador da pesquisa.


Artigo publicado em Sapo Saúde. Responsabilidade editorial e científica da revista Prevenir.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Todos os benefícios da fruta de Verão - Parte 2


As frutas mais estivais:

Morangos
Quase não contêm glícidos e são uma fonte importante de vitamina C e bioflavonóides.
Bons para: Combater o colesterol, depurar, evitar inflamações.

Uvas
Contêm taninos, polifenóis e fibra. Ricas em açúcares, não são, no entanto, recomendáveis em caso de excesso de peso ou diabetes.
Boas para: Prisão de ventre, anemia e digestão.

Quivis
Possuem o dobro de vitamina C do que a laranja, e uma grande quantidade de água. São ricos em minerais e fibra.
Bons para: Pele, ossos, dentes, sangue e absorção de ferro.

Abacates
Ricos em ferro e magnésio, e vitaminas B (ácido fólico) e E. Não abuse porque contêm muita gordura.
Bons para: Gravidez, equilibrar os níveis de açúcar no sangue, combater o cancro.

Pêssegos
É de destacar a sua riqueza em fibra e pró-vitamina A. O potássio sobressai entre os seus minerais.
Bons para: Visão, pele, cabelo, mucosas, ossos e defesas.

Melão
Tem uma grande quantidade de água e abundância de ca­rotenos. Para além disso, tem muito poucas calorias.
Bom para: Dietas de emagrecimento, ajuda a combater o cancro e a depurar.

Melancia
É, sobretudo, rica em água, vitaminas e minerais. A sua cor vermelha deve-se ao lico­peno, um potente antioxidante.
Boa para: Hidratar, depurar, saciar e dietas de emagre­cimento.

Vantagens da fruta da época

Pode comê-la sempre fresca.

A variedade é maior, mesmo que hoje em dia seja possível encontrar vários tipos de fruta durante todo o ano.

Por ser refres­cante é mais apete­cível do que outros alimentos mais calóricos.

É mais barata.


Artigo publicado em Sapo Saúde. Responsabilidade editorial e científica da revista Prevenir.

domingo, 23 de agosto de 2009

Todos os benefícios da fruta de Verão - Parte 1

Hidratante, energética, vitamínica e pouco calórica. Estas são algumas das propriedades saudáveis da fruta de Verão, que agora, graças aos hipermercados, à excepção de algumas variedades, pode ser praticamente adquirida em qualquer época do ano.

O Verão é a época do ano em que é mais fácil comer fruta.

Por um lado, o leque de possibilidades alarga-se, por outro, a chegada do bom tempo propicia a ingestão de alimen­tos frescos. Assim, já não há desculpa que nos impeça de seguir as recomendações alimenta­res: ingerir duas a três peças de fruta por dia.

Entre as propriedades destes frutos, são de destacar os seguintes benefícios:


Hidratantes


O seu elevado conteúdo de água (quase 80%) faz desta fruta um alimento com grande capacidade hidratante que não só cuida da pele, como favorece todo o seu metabolismo.

Nutritivos

São particularmente ricos em vi­taminas, minerais e fitoquímicos, entre eles, os flavonóides e fitofenóis, com poder antio­xidante, que combatem o envelhecimento celular.

Digestivos

A sua grande quantidade de fibra dietética favorece o funcionamento adequado do trânsito intestinal; para além disso, são depurativas e saciantes.

Leves

Apesar de conterem uma boa dose de hidratos de carbono, provenientes da frutose, fornecem poucas calorias devido ao seu elevado aporte de água (morangos, melão, melancia, pêssego...) e ao facto de não conterem gordura.


sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O que deve comer no Verão


Verão é sinónimo de grelhados. As churrascadas, equivalem, normalmente, à ingestão de grandes quantidades de carne e/ou peixe.

A fisiologista do controlo de peso Teresa Branco esclarece que «a dose diária recomendada de carne ou peixe não ultrapassa uma peça do tamanho da palma da mão».

Substitua estas refeições por legumes na chapa. Pimentos, espargos verdes, courgettes, cebola, couve roxa... todos estes vegetais são pouco calóricos quando não lhes adicionamos gordura e têm um óptimo sabor quando temperados com azeite virgem, vinagre balsâmico e ervas aromáticas.

Pedro Queiroz, da Clínica de Nutrição do Porto, também tem sugestões verdes para este Verão: tomate recheado no forno com cogumelos e beringela grelhada com rebentos de soja. Quanto à sobremesa, o nutricionista aconselha a opção por gelados confeccionados à base de fruta fresca e iogurte e sem adição de açúcar.

«Experimente juntar iogurte líquido, alguns morangos e cubos de gelo num liquidificador. Depois de algumas horas no congelador, sirva com pedaços de maracujá», recomenda ainda.


Artigo publicado em Sapo Saúde. Texto de Ana Prista. Revisão científica do Dr. Pedro Queiroz (Clínica de Nutrição do Porto) e da Dra. Teresa Branco (fisiologista na gestão do peso da Clínica Metabólica). Responsabilidade editorial e científica da revista Prevenir.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Excesso de peso leva a maior desgaste das articulações


O excesso de peso e a obesidade podem ter um impacto significativo na artrite, causando um desgaste mais rápido das cartilagens do joelho.

São estas as conclusões de um estudo publicado na edição de Agosto da revista científica Radiology , levado a cabo por investigadores da Universidade de Boston, nos Estados Unidos.

Os investigadores avaliaram 336 pacientes com excesso de peso e que apresentavam risco de osteoartrite – uma doença das articulações que progride lentamente, mas que pode piorar mais rapidamente em alguns pacientes –, mas que não tinham perda de cartilagem no joelho.

Durante 30 meses de acompanhamento, 20,2% tiveram uma lenta perda de cartilagem, e, em quase 6%, esse desgaste era mais rápido.

As análises mostraram que, juntamente com a pré-existência de um dano ou lesão na cartilagem, inflamação nas articulações e acumulação de líquido nas juntas, o excesso de peso e a obesidade estavam associados a uma rápida perda de cartilagem.

Para cada unidade a mais no índice de massa corporal (medida do peso em relação à altura) havia um aumento de 11% nos riscos de perda rápida de cartilagem. "Sabemos que a perda de peso é, provavelmente, o factor mais importante para retardar a progressão da doença", declarou o investigador Frank W. Roemer, líder do estudo.

"Mais estudos terão de mostrar se outras medidas, como vitaminas ou tratamento direccionado das lesões na medula óssea irão ajudar a retardar a progressão", acrescentou o especialista, destacando que a doença não tem cura.


Artigo publicado em Sapo saúde em 17-08-2009

domingo, 16 de agosto de 2009

20 minutos de exercícios garantem 12 horas de bem-estar


Investigadores norte-americanos dizem que a endorfina, hormona neurotransmissora de bem-estar, continua a agir por cerca de 12 horas após a prática de exercício.

Essas substâncias químicas conduzem impulsos eléctricos aos neurónios, proporcionando uma sensação de conforto contínua e não apenas temporária, como se acreditava até então.

Foram observados 48 voluntários, que se dividiram em dois grupos: metade praticou exercícios físicos durante os testes e o restante permaneceu sedentário. Antes de iniciarem os testes, os participantes responderam a questionários sobre sua disposição mental e seus hábitos alimentares.

Em seguida, os integrantes do grupo da actividade física pedalaram por 20 minutos em intensidade moderada por 10 dias consecutivos para testar o humor e a disposição do grupo em relação às características apresentadas pelos pacientes sedentários.


Artigo publicado em Sapo Saúde em 11-08-2009

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Baixa densidade muscular aumenta risco de hospitalização em idosos


O índice de densidade muscular medido a partir da quantidade de massa magra do corpo tem relação directa com risco de hospitalização.
Os idosos com menor massa muscular apresentam um risco de internamento hospitalar (que está directamente relacionado com a mortalidade) 50% maior do que os que têm alta densidade muscular.

A conclusão surge de uma pesquisa da Associação Norte-Americana de Geriatria, a partir do acompanhamentode um grupo de mais de três mil voluntários com idades entre os 70 e 80 anos, durante cinco anos.

Os investigadores constataram que o melhor indicador para os idosos é a medição da capacidade muscular. A execução de movimentos simples como levantar-se e caminhar traduzem melhor a densidade muscular do que simplesmente a medida do tamanho dos músculos, anteriormente utilizada.

Se a actividade física não for mantida durante a vida, a perda de massa muscular pode chegar a mais de 50% da massa muscular da juventude.

Segundo os geriatras norte-americanos, mais de metade dos idosos daquele país tem baixa densidade muscular, portanto, risco de morte aumentado.

Contudo, trata-se de um factor de risco que pode ser revertido com a prática de exercício físico, aumentando não só a longevidade como principalmente a qualidade de vida dos idosos.


Publicado em Sapo Saúde em 14-08-2009

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Sumo de beterraba aumenta a resistência física


Beber sumo de beterraba ajuda a aumentar a resistência física, permitindo que os atletas se exercitem durante mais 16% de tempo.

Esta é a conclusão de um estudo realizado pela Universidade de Exeter, no Reino Unido. Os investigadores ainda não sabem ao certo como o nitrato do sumo de beterraba ajuda a aumentar a disposição física, mas suspeitam que a substância se transforma em óxido nítrico no corpo, reduzindo a quantidade de oxigénio consumida durante o exercício, e diminuindo, assim, o ritmo a que as pessoas chegam à exaustão.

O estudo envolveu oito homens entre os 19 e 38 anos de idade, que tomaram 500 ml de sumo de beterraba orgânico todos os dias, por seis dias consecutivos, antes de completarem uma série de exercícios numa bicicleta ergométrica.

Noutra ocasião, eles ingeriram um placebo de sumo concentrado de groselha preta pelo mesmo período e tiveram de realizar a mesma rotina de exercícios.

Depois de beber o sumo de beterraba, o grupo conseguiu pedalar uma média de 11,25 minutos, 92 segundos a mais do que quando tomaram o placebo.

Isso representa uma redução de aproximadamente 2% no tempo levado para percorrer uma determinada distância. A ingestão do sumo de beterraba também fez com que o grupo apresentasse pressão arterial mais baixa durante o período de descanso.

Um dos investigadores envolvidos no estudo, Andy Jones, disse à BBC estar maravilhado com os resultados, "porque esses efeitos não podem ser alcançados por outros meios, incluindo treino".

"Tenho certeza que atletas profissionais e amadores vão ficar muito interessados nos resultados do estudo. Também gostaria de explorar a relevância dos resultados para pessoas que têm má forma física e poderiam usar a suplementação da dieta como uma maneira de ajudá-los no seu dia-a-dia."

Já o académico John Brewer, especialista em ciência do desporto na Universidade de Bedfordshire, considera que ainda é preciso aprofundar os estudos sobre a questão.

"As descobertas podem ser muito animadoras para os atletas, mas são necessários estudos mais amplos para que possamos saber os benefícios exactos e entender os mecanismos envolvidos."


Artigo publicado em Sapo Saúde em 11-08-2009

domingo, 9 de agosto de 2009

Estudo comprova efeitos positivos da vitamina C na pele


Um grupo de investigadores do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) do Porto e da Universidade de Leicester (Reino Unido) realizou um estudo onde confirma o poder da vitamina C na regeneração da pele, incluindo no tratamento de cancros.


Em comunicado enviado à Lusa, o grupo de investigadores salienta que «os dados comprovam que a vitamina C favorece a cicatrização de feridas através da estimulação da reentrada dos fibroblastos quiescentes no ciclo celular, promovendo a migração de células».

«Contribui assim para a manutenção de uma pele saudável, possuindo propriedades anti-oxidantes que protegem o DNA celular contra a danificação pela oxidação», sublinham os autores da investigação, frisando que estas conclusões «podem conduzir a avanços na prevenção e tratamento de lesões ou cancro da pele».

Este estudo identificou novas propriedades protectoras da vitamina C nas células da pele humana, com base na identificação da expressão de genes que promovem uma melhor regeneração mesmo que haja danos no DNA de algumas células.

Os investigadores analisaram o efeito da longa exposição de um derivado da vitamina C, o ácido ascórbico 2-fosfato (AA2P), em fibroblastos dérmicos humanos (células responsáveis pela regeneração da pele).

Os resultados demonstraram que «a vitamina C protege a pele através da promoção da proliferação e migração de fibroblastos, permitindo também a reparação de potenciais danos no DNA».

Em vez de se centrar apenas nos efeitos imediatos da simples adição da vitamina C às células, este estudo foi mais longe e focou-se nos efeitos da exposição contínua.

Desta exposição resultaram «fibroblastos mais capazes de cicatrizar os danos resultantes da oxidação do DNA, aumentando o número de células que migraram para a área danificada, o que indica melhoria na cicatrização», sustentam os investigadores.



Artigo publicado por Lusa / SOL